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Hashtag #porramaridos traz à tona a dura realidade de viver com os homens

Prepare-se para ler muitos relatos que vão te entristecer, mas não vão te surpreender. Toda mulher conhece e/ou já viveu na pele situações semelhantes.

Por Júlia Warken
Atualizado em 16 jan 2020, 11h12 - Publicado em 25 jul 2018, 17h30
 (Twitter/Reprodução)
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Através da hashtag #porramaridos, diversas mulheres estão desabafando nas redes sociais a respeito de situações frustrantes que vem passando com seus companheiros. A ideia é relatar algum acontecimento cotidiano em que fica muito claro que certos homens estão deixando de fazer o mínimo que se espera deles. E é muito fácil de se identificar com as histórias contadas.

Fenômeno no Twitter que teve início na última segunda-feira (23), esse manifesto coletivo mostra que as mulheres estão se queixando de situações bem semelhantes. A maioria delas escancara que há uma dificuldade enorme em fazer com que os homens compreendam a dinâmica dos afazeres domésticos. Mas não só isso, pois também há desabafos a respeito da falta de interesse e empatia na hora de lidar com todo tipo de situação da vida a dois – especialmente no que diz respeito à criação dos filhos.

Num primeiro momento muita gente pode dar risada do festival de falta de noção escancarado nos tuítes, mas na verdade a hashtag faz refletir sobre uma realidade muito triste e profundamente enraizada no machismo estrutural. São relatos de mulheres exaustas, mulheres cujos companheiros não fazem o mínimo. E elas são muitas!

https://twitter.com/thisssnana/status/1021924549242310656

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https://twitter.com/liviafer_/status/1021526285980459008

https://twitter.com/mariliaschaves/status/1021799125678022656

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https://twitter.com/LNaparo/status/1021898880470986753

https://twitter.com/frnnsz/status/1021954730451460098

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O mais entristecedor é que ninguém está surpreso em tomar conhecimento sobre esses relatos, pois toda mulher conhece alguma história semelhante a essas – ou várias.

Agora, a hashtag também está sendo usada para contar histórias sobre a diferença na criação de meninos e meninas e para propor uma grande reflexão a respeito dessas pequenas violências às quais as mulheres são submetidas no dia a dia. Aquelas violências que são tratadas como uma coisa sem importância, mas que vão minando a saúde psicológica de tantas e tantas mulheres. Não é sobre “escolher o homem errado”, é sobre uma realidade sócio-cultural que precisa ser passada à limpo urgentemente.

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