Facebook lança plataforma de prevenção ao bullying
A central reúne dicas práticas sobre como se comportar nestas situações
O bullying é um termo da língua inglesa que dá nome a uma situação vivida por muitos jovens: uma “brincadeira” boba ou uma série de provocações que parecem ser divertidas, mas magoam e afetam a autoestima da vítima.
Por aqui, no Brasil, ele não é considerado crime, mas pais e educadores se concentram em diálogos e conscientização. Ainda assim, é difícil alcançar todo mundo e saber como agir em relação a esse tema delicado.
Pensando nisso, o Facebook, lançou na última terça-feira (16) a Central de Prevenção ao Bullying no Brasil, uma iniciativa criada em 2013 e presente em mais de 50 países – como Índia, Estados Unidos, México.
A Central é uma plataforma de apoio a quem sofre bullying, mas também aos agressores. Nela estão contidas dicas práticas sobre como se comportar nestas situações. Há também uma seção para pais, responsáveis e outros adultos interessados, a fim de informá-los e ajudá-los a detectar o comportamento com sugestões de estratégias para abordar o problema.
A plataforma também trará o contato de instituições envolvidas no tema, como a UNICEF e o Safernet – organização não governamental que combate crimes cibernéticos com o Ministério Público. O Facebook disponibilizará ainda recursos da própria rede social para denunciar conteúdos, cuidar da privacidade dos perfis pessoais e tomar medidas de segurança.
Falando nisso…
Lei de prevenção e combate ao bullying
A lei que obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate o bullying já entrou em vigor. O texto, publicado no “Diário Oficial da União” de 9 de novembro, havia sido aprovado pela Câmara em outubro e enviado para a sanção presidencial.
No texto, bullying é definido como “a prática de atos de violência física ou psíquica exercidos intencional e repetidamente por um indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas com o objetivo de intimidar ou agredir, causando dor e angústia à vítima”.
O projeto prevê que seja feita a instrução de docentes e equipes pedagógicas para implementar campanhas de prevenção e solução do problema; assim como a orientação de familiares para que saibam identificar vítimas e agressores. Também estabelece que sejam realizadas ações educativas com assistência psicológica, social e jurídica às vítimas e aos agressores.