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Evite o sedentarismo na vida do seu filho

Criança e sedentarismo não combinam. Mas essa situação é cada vez mais comum e coloca a saúde dos pequenos e dos adolescentes em risco. Vamos inverter esse jogo?

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 09h47 - Publicado em 19 jan 2014, 21h00

Escolher uma atividade da qual o seu filho goste é fundamental, assim como manter a frequência do exercício: pelo menos uma hora, três vezes por semana.
Foto: Getty Images

A infância está para o agito assim como o pão está para a manteiga: formam a dupla perfeita. Mas parece que essa mistura anda meio fora de moda, pois os números do sedentarismo infantil aumentam cada vez mais no mundo todo. Um exemplo? Metade dos inglesinhos de 7 anos não fazem exercícios suficientes, segundo um trabalho realizado pela University College London com 6 500 crianças. O caso das meninas é ainda pior: apenas 38% delas não foram classificadas como sedentárias. Por aqui o panorama não é melhor. De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), divulgada em setembro do ano passado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas três em cada dez adolescentes são considerados ativos, ou seja, fazem 300 minutos de exercício por semana, o equivalente a uma hora de atividade por dia, de segunda a sexta-feira. Para combater a praga da inatividade física, foi criado um movimento mundial chamado Designed to Move, encabeçado pela Nike, pelo Colégio Americano de Medicina Esportiva e pelo Conselho Internacional para o Esporte e Educação Física. Um dado impressionante levantado por eles: pela primeira vez na história, a geração de crianças que hoje está com 10 anos deve viver menos que os seus pais, caso o sedentarismo não seja revertido. “Realmente é preciso mudar algo, pois estamos criando uma geração ainda mais parada que a nossa. As crianças e os adolescentes têm uma agenda muito atarefada, cheia de coisas, mas nem sempre prazerosas”, opina o educador físico Timóteo Leandro de Araújo (SP).

Vamos brincar!

A vida de hoje realmente conspira a favor do sofá. “Qualquer um tem acesso à internet que, por sua vez, traz até as nossas mãos aquilo que desejarmos, o trânsito limita os deslocamentos, a violência urbana impede que as crianças brinquem na rua, os videogames são atraentes”, enumera o médico do exercício e do esporte João Felipe Franca (RJ). Com tantos empecilhos, o que fazer então? Sentar no mesmo sofá e cruzar os braços? Claro que não. A molecada só vai se movimentar se os pais se mexerem para ajuda-la. Por isso, preparamos algumas sugestões de brincadeiras, para serem feitas juntamente com as crianças e os adolescentes, cujo objetivo é colocá-los em ação. Cada uma delas queima cerca de 150 calorias por hora. Preparados para começar?

Bets

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As crianças são divididas em dois grupos, por isso é preciso, no mínimo, quatro pessoas para brincar. Cada grupo tem que proteger a sua base, representada por uma garrafa cheia d’água. o time adversário joga uma bola tentando derrubar a garrafa, que deve ser defendida por um taco (ou cabo de vassoura). Melhor para crianças maiores, acima dos 8 anos.

Queimada

Alguém começa com a bola de borracha e a arremessa contra o outro jogador. Se ele for “queimado”, é obrigado a se sentar no chão e esperar a partida terminar ou tentar pegar a bola, sentado mesmo, o que garante a volta à peleja. É recomendada para quem tem mais de 8 anos.

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Amarelinha

A graça está em inventar traçados novos para que os pequenos treinem a movimentação, mas também se sintam desafiados, sobretudo no quesito equilíbrio. Crianças acima de 3 anos vão amar!

Pique-corrente

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É uma variação do pega-pega na qual quem for pego dá a mão para o pegador e eles vão juntos à caça da próxima vítima. Indicado já a partir dos 2 anos.

Peteca

Neste jogo, use as mãos como se elas fossem raquete e a peteca como bola. o divertido é que pode ser jogado por várias pessoas juntas, numa roda. É recomendado para crianças acima dos 5 anos, que já possuem uma coordenação motora desenvolvida.

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Cabo de guerra

Um lenço colorido é amarrado bem no meio de uma corda e a meninada forma duas turmas. Cada uma fica numa ponta da corda e puxa com força. Ganha o grupo que conseguir deslocar mais o lenço. Muito bom a partir dos 6 anos de idade.

Videogame

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O aparelho está liberado, desde que os jogos não sejam em versões paradas. É preciso escolher os interativos, como Wii, Xbox Kinect e Playstation Move. Um estudo realizado na Universidade Southeastern Louisiana, nos estados Unidos, com adultos, registrou um aumento no consumo de oxigênio e no gasto de energia durante esses tipos de jogos. o videogame é uma boa pedida para crianças além dos 10 anos e para adolescentes.

Melhor até na escola

A edição de outubro de 2013 do Journal of Sports Medicine, dos estados Unidos, traz a conclusão de uma pesquisa que relaciona a prática de atividade física com o sucesso nos estudos. Foram avaliados 5 mil meninos e meninas de 11 anos, que utilizaram um aparelho capaz de ler os movimentos durante uma semana. Observou-se o desempenho deles em ciências, matemática e inglês. Resultado? As crianças mais ativas fisicamente se saíram melhor em todas as disciplinas citadas.

Clique na nossa galeria e confira outras sugestões de brincadeiras:

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