Esta jovem foi pedida em casamento bem no estádio do seu time do coração
Natalia Carosio disse "sim" em um de seus lugares preferidos no mundo todo e, nas linhas a seguir, divide a experiência com você.
A Copa do Mundo está entre nós! O mundial começou oficialmente nesta quinta-feira (14), em meio a muitos memes, algumas polêmicas e a linda voz da cantora russa Aida Garifullina embalando a cerimônia de abertura, ao lado de Robbie Williams. Aqui, no famoso “país do futebol”, como sempre o clima é de empolgação – esta é a melhor época do ano para os apaixonados (e apaixonadas!) pelo esporte, que têm a chance de respirá-lo 24 horas por dia e, claro, gritar a plenos pulmões o quanto amam ou não a Seleção Brasileira.
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Nós, do MdeMulher, somos fãs de carteirinha não só de futebol, mas também de boas histórias de amor. Quando os dois se encontram, então, é como se fosse gol do Brasil.
Por isso, e aproveitando toda essa vibe futebolística no ar, decidimos dividir com vocês as aventuras em torno do pedido de casamento da publicitária Natalia Carosio, que envolveu suas duas maiores paixões: o Danilo Vaz, engenheiro de software e seu atual marido, e o Palmeiras (de São Paulo), time de futebol do coração da Natalia desde criancinha.
Amor à primeira vista
“Desde que me entendo por gente sou apaixonada por futebol. Nasci em um tempo de crise para o meu time, mas me lembro muito bem da sensação que tive no primeiro título que vi o Palmeiras vencer. Era a semana do Dia dos Namorados de 1993, eu tinha apenas nove anos e, claro, nem pensava em namorar. Estava brincando com uma bolinha de quicar – dessas que se compra com moedas -, e deixei ela rolar para debaixo da minha cama. Bem nessa hora o Palmeiras (time da família) fez o primeiro dos quatro gols em cima do nosso maior rival (o Corinthians). Meu pai, como torcedor supersticioso que é, fez com que eu acabasse de ver o jogo lá mesmo, debaixo da cama: “Você deu sorte para o Verdão!”, disse.
E lá fiquei, me sentindo o trevo verde de quatro folhas do nossa grande conquista no Campeonato Paulista. Foi assim que começou minha primeira história de amor”, conta, em entrevista exclusiva ao MdeMulher.
A segunda paixão
“Depois de muitos anos, muitos amores, desamores, lágrimas, gritos de ‘gol’, decepções e uma vida inteira de altos e baixos, eu conheci o Danilo. Era 31 de outubro de 2016. Após uma noitada de Halloween , despertei na maior ‘rebordosa’ (cheguei em casa às oito da manhã), por volta das 13h30. Acordo para ver o celular e lá estava ele, me chamando [para almoçar] pelo chat. Uma hora depois nos encontramos perto de casa: sentamos, bebemos, conversamos e fomos fumar um cigarro. Quando chegamos lá fora, ele me beijou. Na sequência, me disse que eu era a mulher da sua vida e me pediu em casamento. ‘Como assim?’.
Aceitei, brincando, e não fazia ideia de tudo que viria depois – nossa história foi arrebatadora! Nesse mesmo dia ele veio jantar em casa, essa ‘janta’ virou café da manhã, um almoço, outro jantar, outro café…
Teoricamente, ficamos por 40 dias até o pedido [oficial] de namoro. Depois, namoramos por mais 23 dias, até assumirmos que já estávamos morando juntos desde sempre – porque depois daquele [primeiro] jantar, o Danilo nunca mais saiu daqui”.
‘Eu aceito!’
“Dia 27 de novembro é o aniversário dele, e coincidentemente o Palmeiras iria disputar mais um título. Naquele dia, ele deixou qualquer festividade de lado para me acompanhar e comemorar o título comigo, e essa foi uma das grandes provas de amor que ele me deu – foi assim que ele entendeu a minha paixão pelo futebol.
Em 2017, também na semana do Dia dos Namorados (como há 24 anos), fui acompanhada do meu irmão e do Danilo em uma visita ao Allianz Parque (na época, o novo estádio do Palmeiras). Eu estava tão deslumbrada com a visita aos bastidores, que nem notei que aquilo era uma romântica surpresa.
Assim que chegamos ao ‘gramado em que a luta o aguarda…’, Danilo se ajoelhou no chão, em meio à multidão, tirou uma pequena caixa do bolso e disse palavras lindas, seguido do: ‘Natalia, você aceita se casar comigo?’ – e me oferecendo um anel de noivado.
‘Sim, eu aceito!’, dessa vez foi tudo pra valer.
Casamos em agosto desse mesmo ano, com uma festa íntima. Eu fui de vestido branco e sapato verde – afinal, verde e branco [as cores do Palmeiras] estão no coração. E aqui estou eu hoje, também na semana dos namorados, contando a história da minha primeira paixão e da minha eterna paixão”, encerra.
Poderia ser uma série da Netflix ou até um filme de comédia romântica, daqueles que a gente não se cansa de assistir. Mas é só vida real, mesmo, e a prova viva de que o esporte pode unir (ainda mais) duas pessoas.