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Esse vídeo vai fazer você sentir na pele o que é a homofobia

Segundo dados divulgados em fevereiro de 2015 pela organização não governamental GGB (Grupo Gay da Bahia), a cada 27 horas, um LGBTT é morto apenas pela sua orientação sexual considerada minoritária ou pela manifestação da sua identidade de gênero divergente do sexo designado no seu nascimento

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 16 out 2016, 01h07 - Publicado em 1 abr 2016, 14h53

No dia 17 de março de 1991, a Organização das Nações Unidas (ONU) retirava a homossexualidade do Código Internacional de Doenças da OMS (Organização Mundial da Saúde). Desde então, a data foi instituída historicamente como o Dia Internacional de Combate à Homofobia, em diversos países, inclusive no Brasil. Mas mesmo com os avanços no campo dos direitos sociais, a população LGBTT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) ainda luta contra violência física e moral que pode partir do ambiente acadêmico, trabalhista e até mesmo do familiar. 

Na tentativa de delinear um panorama do cenário da homofobia no nosso país, a Secretaria de Direitos Humanos, passou a divulgar, desde o ano de 2011, o Relatório de Violência Homofóbica no Brasil. Este relatório consiste numa análise pioneira sobre os atentados aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros. Os dados que compõem o relatório vêm das denúncias feitas pelo Dsique 100 – Disque Direitos Humanos, da Ouvidoria do Sistema Único de Saúde (SUS), e da Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). 

No ano de 2014, 326 pessoas tiveram suas vidas ceifadas em solo nacional motivados por atos homofóbicos. Isso traz à tona a triste realidade de que a cada 27 horas, um LGBTT é morto apenas pela sua orientação sexual considerada minoritária ou pela manifestação da sua identidade de gênero divergente do sexo designado no seu nascimento. Segundo dados divulgados em fevereiro de 2015 pela organização não governamental  GGB (Grupo Gay da Bahia), a mais antiga associação de defesa dos direitos LGBTT no Brasil, fundada na década de 80. A pesquisa foi feita com base em matérias publicadas pela imprensa naquele ano, e aponta um crescimento de 4,1%, quando comparada com a edição anterior, realizada em 2013.

Mas você já parou para pensar como é sentir na pele o que é a homofobia? Caso não tenha feito essa pausa, a organização não-governamental Inter-LGBT France pode te ajudar. A ONG à frente das marchas pelos direitos dos LGBTTs franceses, que geralmente ocorrem no mês de julho, lançou nesta semana um instigante vídeo produzido pela agência publicitária TBWA/Paris e dirigido pela MoonWalk. O filme retrata de maneira metafórica e muito sensível as sensações de uma pessoa que sofreu – e ainda sofre – preconceito. Os takes da câmera são todos em primeira pessoa, tanto é que é praticamente impossível de identificar o personagem retratado, e mostram toda a trajetória de cada um – desde a infância até a vida adulta. As situações vão desde retaliações e bullyng sofrido entre  amigos, procura por oportunidades de emprego, até um jantar traumático em família. A sensibilidade da película é inacreditável, sem mais descrições possíveis, a única maneira de entender é apertando o play: 

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A pedido de CLAUDIA, o deputado baiano Jean Wyllys, eleito pela revista The Economist uma das 50 maiores personalidades na defesa da diversidade no mundo, escreve uma carta às famílias sugerindo que o acolhimento tome o lugar da rejeição na relação com os filhos. Leia “Às mães e pais de homossexuais e transexuais”.

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