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Endividada? Saiba como tirar o pé da lama e começar a quitar as dívidas

Especialistas dão 6 dicas simples e que você pode começar a colocar em prática agora mesmo para acabar com o saldo negativo e até limpar seu nome.

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 15 jan 2020, 07h56 - Publicado em 30 out 2019, 23h05

De acordo com dados da Serasa Experian, atualmente há mais de 60 milhões de brasileiros com dívidas atrasadas e CPF negativado (o famoso e indesejado “nome sujo”), o que representa mais de 40% da população adulta e economicamente ativa no país. Diante desses números, não é exatamente uma surpresa caso você esteja endividada – há bastante gente em situação semelhante à sua.

Mas a companhia estatística não é motivo para se resignar e esperar que a providência divina resolva o problema. Para evitar que isso vire uma bola de neve descontrolada montanha abaixo, você deve arregaçar as mangas, tomar atitudes espertas e recuperar a saúde financeira e o saldo no azul.

Conversamos com Nath Rodrigues (criadora do canal “Finanças com a Nath”, de educação financeira para baixa renda) e Luciana Ikedo (especialista em finanças e investimentos, sócia-proprietária do escritório Ikedo Investimentos), que dão às leitoras do MdeMulher seis dicas de ouro para você começar a tirar o pé da lama.

Abra a calculadora e a planilha ou, se você for à moda antiga, pegue caderno e caneta e vamos nessa!

Mapeie suas finanças

Liste todos seus gastos de forma franca e verdadeira – esta não é a hora de camuflar o que quer que seja.

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Para começar, as saídas: quanto vai no aluguel ou financiamento do lugar onde você mora, água, luz, telefone, internet, TV, serviços de streaming, saídas à noite e no final de semana, combustível para o carro ou gasto com transporte, parcelamentos de compras com cartões de lojas, supermercado, contas diversas.

Em seguida, compare esse total ao valor líquido – ou seja, já descontados impostos etc. – que você ganha por mês.

Sobrou um pouco? Ótimo, será mais fácil colocar as próximas dicas em prática.

O valor gasto é maior do que o ganho? Então você precisará se dedicar um pouco melhor à próxima dica.

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Avalie o que pode ser cortado dos seus gastos

Mesmo que sobre um pouco de dinheiro no final do mês, algo deu errado em algum momento, pois você está endividadas. Se estiver faltando dinheiro, não tem como fugir deste item.

Nath e Luciana sugerem que você considere:

– Diminuir o plano de internet;

– Diminuir o plano do celular;

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– Diminuir o plano de TV;

– Cancelar serviços de streaming;

– Saia menos à noite e nos finais de semana.

São pequenos sacrifícios que podem fazer sobrar um dinheirinho no final do mês. E você precisa de uma sobra para poder negociar as dívidas de acordo com as próximas dicas. Pense nisso como algo transitório: no momento em que você não tiver mais parcelas de dívidas para pagar e suas contas estiverem equilibradas, poderá voltar a ter seus pequenos luxos de classe média novamente!

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Some suas dívidas

De novo: de forma muito franca e sem medo de dor. Liste suas dívidas e some os valores reais, com todos os juros embutidos. Você precisa deste total para continuar seguindo as dicas.

Tire um empréstimo e concentre todas as dívidas em uma só

Se você ainda tiver crédito, ou seja, conseguir tirar um empréstimo em uma instituição financeira, pesquise as taxas de juros mais vantajosas e tire um empréstimo no valor total de suas dívidas, com um valor de parcela que caiba no seu orçamento. Dessa forma, você quita as dívidas que tem em diversos lugares (cartão de supermercado, parcelamento em loja, contas de luz e água etc.) e fica com uma só. E, se conseguir negociar descontos para quitar as dívidas à vista, ainda sobra um troquinho do empréstimo que, neste momento, lhe ajudará a respirar um pouco.

Se você não tiver crédito para fazer isso, a próxima dica é sua!

Negocie o parcelamento das dívidas diretamente com os credores

Pode ser que seu CPF negativado não permita que você tire um empréstimo em uma instituição financeira. Neste caso, a solução é negociar as dívidas diretamente com cada lugar (na loja, no supermercado, na concessionária da conta de luz ou água etc.) ou na financeira que tenha assumido a dívida. Eles costumam oferecer descontos e boas condições de parcelamento para quem se voluntaria a pagar a dívida.

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Não espere sobrar para guardar dinheiro

Serviços cortados ou diminuídos, parcelas de dívidas sendo pagas, determine um valor para guardar por mês. Neste primeiro momento, em que você está tirando o pé da lama, pode ser na poupança – vamos deixar para pensar em investimentos diferenciados um pouquinho mais à frente.

Pode ser que você consiga só R$ 10 por mês inicialmente: tudo bem, já é uma economia e já é melhor do que ficar no déficit, como estava antes de fazer tudo o que foi sugerido aqui. Se perceber que dá para guardar um pouco mais, aumente esta meta de acordo com suas possibilidades.

Esse dinheiro vai lhe ajudar a pagar o IPTU e/ou o IPVA do ano que vem ou poderá ser o começo de sua reserva para emergências.

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