Empresas de ônibus de São Paulo terão cota de contratação de mulheres
As empresas prestadoras de serviço de ônibus deverão destinar 30% de vagas de trabalho para mulheres
Com o objetivo de diminuir a desigualdade de gênero no mercado de trabalho, Fernando Haddad, prefeito de São Paulo, determinou, em dezembro, que as empresas prestadoras de serviço de ônibus da cidade deverão destinar 30% das vagas de trabalho para mulheres.
Para divulgar a decisão, publicada no Diário Oficial, o prefeito fez uma viagem de ônibus entre Itaquera e o centro de São Paulo, em um coletivo conduzido por uma motorista. “As mulheres são muito bem vindas no transporte público como profissionais e esse aprimoramento irá trazer muitos bons resultados, inclusive, no que diz respeito ao assédio dentro dos ônibus. A presença de uma mulher na direção do veículo ou como cobradora vai inibir os maus elementos que desrespeitam a mulher. Essa iniciativa vai humanizar o transporte público na cidade”, afirmou Haddad na nota.
De acordo com dados oficiais da SPTrans, as mulheres representam apenas 3% dos motoristas da cidade: são 1.037 em um universo de 34.490 condutores cadastrados. Elas são, portanto, apenas 8,7% dos trabalhadores da área – porcentagem muito distante da meta estabelecida.