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Como organizar as compras de mercado em tempos de quarentena

É fundamental se preparar para enfrentar os dias de isolamento, mas também é preciso cuidado para não exagerar na hora de encher o carrinho.

Por Colaborou: Gabriela Teixeira
Atualizado em 23 mar 2020, 19h00 - Publicado em 23 mar 2020, 19h00

Com o número de casos de coronavírus aumentando diariamente, a orientação de ficar em casa e sair apenas quando necessário segue mais válida do que nunca. Mas para enfrentar os, no mínimo, 15 dias recomendados de quarentena, é fundamental garantir que terá em casa tudo de que precisará durante o período. Como grande parte desse planejamento diz respeito às compras de supermercado, CLAUDIA conversou com a nutricionista Adriana Stavro, que nos deu dicas de como organizar a feira sem comprar muito ou pouco.

Nada de excessos

Antes de mais nada, dê uma olhada nos armários e na despensa para fazer um inventário do que já tem em casa. “Não corra para o supermercado e comece a colocar caixas e mais caixas no carrinho. Outras pessoas também precisam comprar. Lembre-se de ter solidariedade”, enfatiza Stravo. Uma vez feito o balanço, aí sim vá às compras para adquirir os produtos que estão faltando e que poderão ser consumidos durante a quarentena. Mas priorize consumir o que já tem em casa primeiro, especialmente o que estiver com a validade perto de expirar.

Atenção à durabilidade

A nutricionista recomenda a organização de um cardápio com ingredientes não perecíveis como arroz, feijão, macarrão, grão de bico e quinoa, entre outros, que podem ser aprimorados com proteínas e vegetais. Também é possível incorporar facilmente produtos lácteos, uma vez que, com exceção do leite fresco, laticínios como queijo e iogurte costumam ter uma data de validade maior que duas semanas.

“O maior problema são as frutas e legumes frescos. Maçãs, laranjas e peras duram mais tempo, assim como legumes como cebola, batata, abóbora e cenoura. Por isso consuma os outros legumes, vegetais e frutas primeiro e deixe estes para a segunda semana”, indica.

Alguns itens podem ser congelados sem perder o valor nutricional. Brócolis, espinafre e outros vegetais que forem ao freezer podem, posteriormente, ser cozidos no vapor, salteados ou assados normalmente. Já as frutas ficam ótimas em smoothies, cereais ou sobremesas.“Planeje usar seus produtos frescos nos primeiros cinco dias e, quando acabarem, mude para os congelados.”

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E se o problema for espaço no freezer ou congelador, a dica é remover os alimentos de suas embalagens originais e armazená-los por porções do tamanho das refeições em sacos com zíper. Só não se esqueça de rotulá-los com os nomes dos alimentos e suas respectivas datas de validade.

Simplicidade sem desperdício

“Manter refeições simples e sem estresse durante a quarentena é muito importante. Talvez não seja o momento de fazer um pão fresco com fermentação natural ou preparar suflés elaborados” alerta a especialista, chamando atenção para o fato de que uma das primeiras coisas que podem se esgotar durante os 15 dias é a paciência.

Uma das chaves para evitar a escassez é controlar o desperdício. Por isso vale a pena adquirir alimentos que podem ser completamente aproveitados. “Cascas, sementes, folhas e talos não precisam ser jogados no lixo, como a maioria das pessoas fazem. Ricos em vitaminas e fibras, eles podem ter mais nutrientes que a própria fruta, verdura ou legume.

A casca da laranja, por exemplo, possui mais cálcio que a polpa. Já as da maçã, mexerica e do abacaxi, contêm mais vitamina C. “Todos os talos, com exceção do da mandioca, que é tóxico, podem ser aproveitados picados ou triturados em massas de bolos, pães, panquecas ou ainda em sopas, em omeletes…”. As cascas de tangerina maracujá podem virar geleia e as do mamão incrementam a vitamina de frutas. Folhas de cenoura e beterraba cruas caem bem na salada e as de batata-doce, couve flor e rabanete podem ser refogadas.

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É possível também consumir a abóbora com casca e suas sementes, quando torradas e moídas, viram farinha para o preparo de bolo, pães e biscoitos. “Aproveitar a casca, o talo e a semente também significa economia e permite que as pessoas experimentem novas opções de receita, diversificando o cardápio. Isso porque um único alimento pode ser preparado de várias formas diferentes e todas com alto valor nutritivo.”

Por fim, Stravo faz questão de frisar que não é indicado acumular comida como se estivesse se preparando para o fim dos tempos. “Apenas fique atento aos suprimentos básicos, elabore um plano e faça suas compras com sensatez. E não com uma caixa inteira de barras de cereais de uma só vez. Tenha equilíbrio.”

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