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Brasileira recebe prêmio internacional para testes sem animais

A Lush Prize é a mais importante premiação internacional da área e deu a Bianca Marigliani o Prêmio de Jovem Pesquisador.

Por Júlia Warken
Atualizado em 21 jan 2020, 16h50 - Publicado em 26 nov 2015, 10h59
lushprize.org (/)
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A pesquisadora brasileira Bianca Marigliani foi uma das vencedoras do Lush Prize desse ano, na categoria Jovem Pesquisador. Realizada anualmente pela empresa britânica Lush Cosmetics, essa é a maior premiação do mundo na área de iniciativas alternativas aos testes com animais.

Bianca é doutoranda em biotecnologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) e seu estudo visa acabar com o uso de soro bovino fetal em testes que medem o risco de alergias provocado por agentes químicos. Atualmente utilizado em larga escala, esse método retira o sangue de fetos bovinos vivos através de punção cardíaca sem anestesia. O que a brasileira vem desenvolvendo é uma alternativa para adaptar células a um meio de cultivo sintético in vitro. Além de dispensar a crueldade animal, esse outro método também é capaz de fornecer resultados mais precisos do que o tradicional e apresenta menor risco de contaminação. Com o prêmio, a bióloga recebeu 10 mil libras para investir em sua pesquisa

“Além de ser antiético, o soro usado para cultivo de células apresenta problemas técnicos – por exemplo, risco de contaminação. […] quando as pessoas entendem os métodos alternativos in vitro e os avanços da ciência, elas percebem que eles são melhores não só em relação aos animais, mas tecnicamente, na segurança dos produtos para uso humano. Células humanas respondem diferente de animais”, disse Bianca em entrevista ao UOL.

lushprize.org
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O Lush Prize premia esse tipo de iniciativa desde de 2012 e, inicialmente, distribuía 250 mil libras entre os vencedores. Em 2015 a premiação bateu seu recorde e disponibilizou um total de 450 mil libras (o equivalente a 2,6 milhões de reais) a 18 ganhadores de 9 países diferentes. Essa é a segunda vez que um brasileiro figura entre os vencedores. No ano passado o biólogo Róber Bachinski recebeu o Prêmio Jovem Pesquisador pelo projeto 1R Net, plataforma que mapeia universidades que utilizam animais em pesquisas e que oferece consultoria sobre métodos alternativos à crueldade. 

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