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6 barreiras que impedem você de ganhar mais dinheiro

Em tempos de muita instabilidade econômica, nem só de presente vive o nosso dinheiro: saber poupar é uma das missões mais difíceis de colocar em prática no mundo em que tudo pode ser parcelado em mil vezes no cartão de crédito.

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 31 out 2016, 11h31 - Publicado em 20 jun 2016, 22h43

Por que será que temos tanta dificuldade em economizar? Em tempos bicudos, de muita instabilidade econômica, nem só de presente vive o nosso dinheiro: saber poupar é uma das missões mais desejáveis e difíceis de colocar em prática no mundo em que tudo pode ser consumido a juros altíssimos e parcelado em mil vezes no cartão de crédito. 

E é na contramão do consumo desenfreado e inconsciente nosso de cada dia que o coach financeiro Ricardo Melo, que trabalha há 20 anos no ramo, autor do livro As Leis Invisíveis do Dinheiro, além de listar as 6 barreiras que impedem você de ganhar dinheiro, dá dicas de ouro para vencê-las — de uma vez por todas: 

1. Não ter objetivos claros ou um “projeto financeiro”

Tudo na vida necessita de uma motivação, o que não poderia ser diferente quando o assunto é economizar. Para Ricardo, é necessário que cada um trace um projeto financeiro que caiba no próprio orçamento: “É necessário ter uma motivação para guardar dinheiro, seja pagar uma faculdade, uma viagem, um intercâmbio ou até mesmo ajudar os pais futuramente.” 

E as nossas metas devem ser colocadas acima de quase tudo  — o quase se refere às despesas básicas como moradia, água, luz, transporte e alimentação. O coach financeiro sugere que as pessoas passem a ter a ideia de que precisam “se pagar primeiro”, para então gastarem o que “sobrou” do salário e não agirem como a grande maioria, que faz justamente o inverso: gasta tudo e que pode e caso sobre alguma moedinha “pagam a si mesmas”. E completa: “Se você não sabe a razão para economizar, é muito fácil gastar.”]

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LEIA MAIS: “Consumir menos é um movimento possível e que só pode nos beneficiar”.

2. Emoção não combina com cifrão

“Costumo dizer que, neste caso, estamos num ônibus em que todos os passageiros sentam no mesmo assento”, compara Ricardo para explicar que todos nós somos influenciados, em maior ou menor grau, pela ansiedade ou insegurança. Estas duas características tão recorrentes em praticamente todas as nossas decisões são capazes de minar qualquer oportunidade de economizar para começar ou melhorar algum investimento. 

Neste caso, as boas ideias são sempre minadas por pensamentos que giram em torno do medo da perda ou de dar um passo maior que a perna. Perguntar-se se vale à pena é fundamental para não meter os pés pelas mãos, mas deixar esta questão tomar conta de suas decisões é prejudicial. Afinal, dar passos importantes implicam riscos. “Para comer um omelete, você sempre precisará quebrar o ovo”, esclarece o coach.

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No caso das ansiosas, é importante não deixar que a pressa e a impulsividade influenciem negativamente nos seus objetivos, se não todas as suas economias irão por água abaixo para satisfazer sonhos de consumo momentâneos.

3. Tomar “banhos de loja”

Somos ensinados desde pequenos a sempre consumir mais do que necessitamos, e caso você duvide desta informação, é só olhar ao redor e perceber quantas coisas das que você comprou nos últimos meses são realmente úteis, ou quantas vezes saiu com milhares de sacolas do shopping sem ter a mínima ideia de como faria para pagar tudo.

É completamente comum ter um comportamento impulsivo na hora de gastar dinheiro, afinal somos bombardeados diariamente por um número assustador de propagandas — sejam implícitas ou explícitas. “Na maioria das vezes, as pessoas compram por impulso para presentearem-se com uma recompensa emocional imediata, é o famoso preciso disso. Atitudes como esta estão completamente na contramão de valores muito estimados na hora de economizar, como a disciplina financeira”, explica Ricardo.

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LEIA MAIS: Finanças pessoais: saiba como poupar sem sacrifícios.

4. Ter a convicção de que enriquecer é impossível ou apenas possível através de meios ilícitos 

De acordo com o método IRM de coaching financeiro, proposto pelo próprio Ricardo, esta ideia ainda é muito enraizada no senso comum pois, no Brasil, a ascensão social é permeada por obstáculos. 

Por isso, o coach reforça ideia de que para possuir um projeto de enriquecimento, é necessário aprender minimamente de finanças básicas, que nada mais são do que valiosos ensinamentos que, infelizmente, não são ensinados em casa ou no ambiente escolar.

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Outro fator crucial neste caso é a disciplina ao economizar, que caso seja levada à sério, proporcionará além da conquista da independência financeira, a construção da própria riqueza, que sempre deverá estar atrelada à qualidade de vida. 

“Qualquer pessoa que possua uma meta será capaz de fazer o seu dinheiro ser multiplicado, mas é sempre importante que cada um também cuide de si, isto é, faça exercícios físicos com regularidade, por exemplo, para que durante este processo não seja desgastante ou autodestrutivo”, pontua o coach financeiro.

5. Apavorar-se com a crise

Para aquelas que estão dispostas a economizar para investir, por incrível que pareça, são em momentos de recessão que conseguimos as melhores oportunidades. “Principalmente na crise, o preço dos imóveis cai bastante, e por isso é possível comprar muita coisa boa com um preço modesto”, analisa Ricardo. 

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Para aquelas que estão possuem a possibilidade de investir em uma micro-empresa ou em uma franquia, o coach financeiro alerta: “Pesquise muito sobre o mercado que você gostaria de atuar e sobre você mesma, não adianta investir em algo que não tem nada a ver com você”, e completa: “Pense que você dedicará horas do seu dia neste projeto. Afinal a gente só ganha dinheiro fazendo aquilo que realmente gosta.”

6. Procure se educar financeiramente

Culturalmente não damos a mínima para a educação financeira, não é algo ensinado dentro de casa, nem mesmo nas escolas. Por isso é importante que as pessoas busquem livros, aplicativos e profissionais que possam ajudá-las na criação de noções básicas para controlar as finanças pessoais. “Com tantas ferramentas disponíveis hoje, só quem realmente não quer, não consegue juntar dinheiro. É necessário que comecemos a pensar e construir o nosso futuro com estabilidade econômica, pense se realmente precisa comprar o carro do ano ou se hospedar em um hotel cinco estrelas e cultive hábitos para não gastar mais do que pode”, arremata Ricardo. 

LEIA MAIS: Aprenda a organizar as finanças pelos aplicativos do celular.

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