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11 jovens LGBT que estão mudando o Brasil

Eles estão no caminho certo, baby. Mas não os únicos! #tamojunto

Por Lucas Castilho
Atualizado em 21 jan 2020, 08h27 - Publicado em 29 jun 2016, 09h31

No mês do #OrgulhoLGBT, época dedicada à celebração das diversas conquistas da causa, a gente resolveu celebrar alguns jovens brasileiros que fazem a diferença na mudança de mentalidade da sociedade.

Leia Mais: 11 artistas brasileiras que (também) estão quebrando todas as regras de gênero

Sim, ainda falta muito para que gays, lésbicas, bissexuais, transexuais e travestis sejam tratados de forma igualitária, mas estas pessoas – cada uma com seu jeito – não abaixam a cabeça e são importantes agentes dessa luta. Vem ver!

1. Ellen Oléria

Quando Ellen Oléria venceu o “The Voice Brasil”, em 2012, o ~beijo gay~ da Globo ainda não tinha acontecido – ele só apareceria dois anos depois, na novela “Amor à Vida”. Mas isso não impediu a cantora de levar a namorada para a platéia do programa. Ousadia? Não, ela estava apenas “sendo ela mesma”. Militante dos direitos LGBT e da população negra, hoje ela apresenta, ao lado do jornalista Fernando Oliveira e de Candy Mel, o programa “Estação Plural”. Exibida pela TV Brasil, a atração é a primeira da televisão aberta a abordar assuntos de temática LGBT. Uau.

Leia Mais: Conheça a história de Gilbert Baker, o criador da bandeira arco-íris do orgulho LGBT

2. Candy Mel (e Banda Uó)

Mel Gonçalves, mais conhecida pelo nome de Candy Mel, está acostumada a quebrar regras. Uma das integrantes da Banda Uó, foi a primeira mulher trans a estrelar um comercial de beleza da AVON. Além disso, também é a primeira apresentadora trans da TV aberta brasileira. Ao lado de Ellen Oléria e do jornalista Fernando Oliveira, ela comanda o “Estação Plural”. Quer mais? A artista, sempre que pode, fala pela causa das pessoas trans e travestis.

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3. Lorelay Fox

Uma das integrantes do “Amor & Sexo”, programa comandado pela Fernanda Lima na Globo, Lorelay Fox é drag queen e youtuber famosa. Mas se engana quem pensa que os vídeos dela se restringem a tutoriais de maquiagem – nada contra, aliás! Com mais de 100 mil inscritos no YouTube, ela faz vídeos sobre aceitação, tira dúvidas sobre o movimento LGBT e, claro, milita pela causa. O trabalho dela é importantíssimo por mostrar para milhares de outras pessoas que tudo bem elas serem quem eles quiserem ser.

4. Liniker

Quebrador de regras, Liniker faz de seu corpo um manifesto: brinca com os estereótipos de gênero e usa batom, saia, brinco e turbante. Fênomeno da internet, ele, que é gay, formou ao lado da rapper Tássia Reis e das cantoras trans Assucena Assucena e Raquel Virgínia, do As Bahias e a Cozinha Mineira, o supergrupo Salada de Frutas, atualmente em turnê pelo Brasil. Mais representatividade do que isso, impossível.

5. Sofia Favero

Reprodução/ Facebook Reprodução/ Facebook

Ela é dona da “Travesti Reflexiva“, página do Facebook que já acumula mais de 200 mil curtidas. Por lá, publica reflexões, ~textões~, denúncias e notícias caras às pessoas trans e travestis. E a militância não fica só no campo da internet, não. Nascida no Sergipe, ela é uma das participantes do AMOSERTRANS (Associação e Movimento Sergipano de Transexuais e Travestis). Sofia faz um trabalho incrível de combate à transfobia.

6. Jessica Tauane (Canal das Bee)

Pioneira, Jessica Tauane, lésbica assumida, começou em 2012 o “Canal das Bee”, página dela no YouTube com mais de 260 mil inscritos. Além do trabalho incrível de quebra de preconceitos contra os LGBTs promovido com o vlog, ela roda o país em palestras e ainda acha tempo para cuidar do “Gorda de Boa”, canal dedicado ao combate da gordofobia. You go, girl!

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7. Jean Wyllys

Reprodução/ Facebook Reprodução/ Facebook

Jean Wyllys é o único Deputado Federal assumidamente gay. A causa LGBT e, principalmente, os Direitos Humanos são as bandeiras dele. Eleito pela revista britânica The Economist como uma das 50 pessoas que mais lutam pela diversidade do mundo, o baiano merece todo o apoio da “comunidade” pelo trabalho de formiguinha que faz na câmara. Ele está mudando o Brasil.

8. Federico Devito

Ex-colírio da Capricho, Federico Devito poderia muito bem ficar confortável (será?) dentro do armário para satisfazer o gigantesco fã-clube adolescente dele. Em vez disso, resolveu usar a popularidade nas redes sociais para ajudar outros meninos e meninas a se aceitarem. Impossível não chorar com o vídeo que ele fez em homenagem às vítimas do massacre de Orlando.

9. Luana Hansen

A rapper paulistana Luana Hansen está na ativa desde 2004. Lésbica assumida, “da periferia” e ligada às causas feministas, como a descriminalização do aborto, ela usa as músicas como plataforma para o combate do preconceito, todas as formas dele. Quando não está escrevendo letras ou produzindo, milita pelos LGBTs e pelas mulheres. Sério, Luana é foda.

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10. Thales Coimbra

Reprodução/ Facebook Reprodução/ Facebook

Formado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, Thales Coimbra é dono de um escritório de advocacia especializado na defesa dos direitos e da cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, pessoas trans e travestis. Lá, ele oferece atendimento humanizado e que respeita a orientação e a identidade de gênero de cada um. Além desse trabalho todo, ele é gay assumido e militante LGBT.

11. Bruna Linzmeyer

Reprodução/ Facebook Reprodução/ Facebook

Talvez seja um pouco difícil entender a importância de uma atriz como a Bruna Linzmeyer assumir estar namorando uma mulher. Mas isso é incrível, sim. Jovem promessa da Globo, emissora conhecida por manter os contratados “dentro do armário”, ela fugiu do padrão e assumiu publicamente estar amando outra garota. O preço pago foi uma chuva infundada de comentários homofóbicos. Pode parecer pequeno, mas o gesto ~trangressor~ da atriz abriu uma portinha para que outras celebridades façam o mesmo e mudem, aos poucos, a mentalidade da sociedade.

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