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Hayden Panettiere recebe tratamento contra depressão pós-parto

A própria atriz se internou em um centro de recuperação

Por Stephanie Bevilaqua (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 14h39 - Publicado em 15 out 2015, 15h31
Getty Images
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A estrela da série Nashville, que deu à luz filha Kaya, em dezembro de 2014, disse ao tabloide norte-americano TMZ: “Quando você ouve que pode levar sentimentos negativos para o seu bebê, querer feri-lo ou machucá-lo. Eu nunca tive esses sentimentos”. E ela completa: “as mulheres precisam saber que não estão sozinhas e que isso tem cura”. Alguns comentam que é irônico, pois a sua própria personagem da série também sofreu de depressão pós-parto.

Entenda o que é a depressão pós-parto

Muitas mães ficam tristes e irritadas depois da chegada do bebê. E não devem se sentir culpadas por isso. A depressão pós-parto é mais comum do que se imagina: até 40% das brasileiras apresentam essas alterações de humor por causa da queda brusca de hormônios.

Os médicos ainda não descobriram a causa da depressão pós-parto nem por que os sintomas aparecem numa fase que deveria ser sinônimo de alegria para as mulheres. “A suspeita recai sobre vários fatores e, entre eles, sem dúvida, devemos considerar as alterações hormonais”, conta o ginecologista João Bortoletti Filho, professor da Universidade Federal de São Paulo. Acontece que, assim que o bebê nasce, os níveis dos hormônios femininos caem vertiginosamente. E o corpo, como de costume, responde com perturbações no ânimo e no humor.

Mas é passageira: demora no máximo duas semanas. “Caso persista, a depressão deve ser tratada”, avisa a psiquiatra Lygia Merini, de São Paulo. Mas nem sempre é o que acontece. Segundo um levantamento recente feito pelas Universidades de São Paulo (USP) e Federal de Pernambuco (Ufpe), apenas metade das mães deprimidas recebe o diagnóstico. “Elas se culpam por estarem tristes e, por isso, deixam de procurar ajuda profissional”, diz Lygia.

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Sessões de psicoterapia costumam ser suficientes em casos leves. “Os medicamentos são prescritos apenas em quadros mais graves.” Tratada da forma correta, o problema é superado, o que permite à mãe preservar o bem-estar próprio e fortalecer o vínculo com o bebê. Os dois merecem.

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