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Frio também requer filtro solar; saiba escolher o ideal para sua pele

Os raios nocivos do sol prejudicam a pele desprotegida também no outono e no inverno

Por Raquel Drehmer
Atualizado em 17 abr 2023, 16h52 - Publicado em 23 abr 2018, 21h36

Ah, o solzinho fraco de outono e inverno, sempre tão bem-vindo! Quando ele aparece, ninguém foge para as sombras – inclusive a tendência é levantar o rosto e tentar pegar o máximo possível desse calor que não dá aquela sensação de aquecimento de dentro para fora no corpo.

Se você fizer isso usando protetor solar, está tudo ótimo e pode continuar numa boa. Mas se você for do time que acha que pode dispensar o filtro solar só porque não estamos mais no verão, é melhor rever suas atitudes: o sol dos dias frios é tão nocivo à pele quanto o dos dias quentes. Já vamos explicar por quê.

Antes disso, só um adendo para que você não se sinta mal: a maioria das pessoas relaxa na proteção solar quando o verão acaba. “Há um descuido por causa da falsa sensação de que a pele não está correndo riscos, já que não fica vermelha. Mas os raios UVA continuam com a mesma intensidade, e mesmo os UVB, embora diminuam, estão aí”, afirma a dermatologista Carla Albuquerque, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Academia Americana de Dermatologia (AAD).

protetor solar de inverno
(sodapix sodapix/ThinkStock)

Angulação dos raios infravermelhos e seus efeitos sobre a pele

O dermatologista Caio Lamunier, especialista em câncer de pele pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e membro da SBD, esclarece que a diferença do sol nas estações quentes e nas estações frias está na angulação com que ele chega à Terra. “No verão, ele incide de forma perpendicular e direta, enquanto no inverno a incidência de seus raios é um pouco mais angulada e indireta”, diz.

Na parte sensorial, é isso que torna o sol “menos quente”. Já na saúde da pele, a angulação não faz quase nenhuma diferença. “Os raios UVB, que causam a vermelhidão da pele, chegam em menor quantidade, por isso não há queimaduras de sol como no verão. Já os raios UVA, responsáveis pelas manchas, pelo envelhecimento precoce e pelo câncer de pele, se mantêm estáveis o ano inteiro”, explica Carla.

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Além disso, Caio destaca que os efeitos negativos dos raios UVA são cumulativos: “Não adianta nada se proteger no verão, deixar os cuidados de lado no inverno e voltar a se proteger no próximo verão. Os danos causados nos meses de frio ficam registrados no organismo e vão se juntar aos danos dos invernos passados e dos seguintes.”

Daí a necessidade do uso diário do protetor solar. Mesmo que esteja nublado ou chovendo, os raios UVA passam pelas nuvens e chegam às nossas peles, aumentando muito os riscos de desenvolvimento das doenças e problemas mencionados por Carla.

A proteção solar de outono-inverno pode ser praticamente igual à de primavera-verão; você só não precisa reaplicar o produto a cada duas horas, como quando está exposta ao sol intenso. “Passar o filtro duas vezes ao dia, uma de manhã e uma à tarde, é suficiente”, orienta Caio.

Como escolher seu protetor solar de inverno

O protetor em si pode ser o mesmo, mas se você não quiser aquele cheiro que remete ao clima de piscina/praia dos convencionais, pode optar por um produto com perfume mais suave. Ele pode até ser um pouco mais “sofisticado”, já que será usado em uma área do corpo bem menos extensa que o filtro solar do verão – o que fica exposto no frio são rosto, pescoço, colo e mãos.

protetor solar de inverno
(AntonioGuillem/ThinkStock)

É importante dar atenção à intensidade de proteção contra os raios UVB – indicada pelo FPS, que deve ser no mínimo 15 para peles mais morenas e no mínimo 30 para peles mais claras – e contra os raios UVA – sinalizada por entre um e três sinais de “+” ou pela sigla PPD, que deve ser pelo menos um terço do FPS.

Também é legal usar um filtro com textura que traga benefícios. Carla ensina quais são os melhores formatos de protetor solar para cada tipo de pele:

Pele seca: cremes e loções cremosas, que hidratam enquanto barram os raios UVA e UVB;

Pele oleosa ou mista: gel, sérum, qualquer filtro oil-free, que diminuem a oleosidade enquanto protegem; e

Pele normal: loção

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Peles com manchas, independentemente do tipo, se beneficiam com protetores com tonalidade de base. “O pigmento evita que as manchas piorem e até que surjam novas”, diz Carla. Neste caso, é só escolher um para seu tom de pele e com os fatores de proteção adequados, lembrar de passar todos os dias e ficar tranquila até a primavera chegar.

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