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Enxaqueca: prevenção e tratamento

Acabe com as crises de enxaqueca! Atitudes simples e terapias modernas podem acabar com o problema

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 20 jan 2020, 20h52 - Publicado em 18 jul 2010, 21h00
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Hábitos saudáveis e tratamentos médicos
conseguem reduzir as crises de enxaqueca
Foto: Getty Images

Primeiro, você fica irritada e perde o apetite. Em seguida, a visão embaça e pontos brilhantes aparecem em tudo o que você vê. Esses são sinais de que a enxaqueca está chegando para tomar conta da cabeça ou de um dos lados da fronte. Às vezes, a dor irradia para ombros e pescoço e pode durar de 3 a 72 horas.

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Esse mal perturba 34 milhões de brasileiros e as mulheres são as grandes vítimas. A culpa é do desequilíbrio entre o estrógeno (hormônio feminino) e a progesterona (hormônio masculino), que começa quando a menina menstrua, segue nas TPMs, na gravidez ou quando há uso de anticoncepcionais.

É difícil diferenciar a enxaqueca de outras dores de cabeça, já que nenhum exame clínico faz esse diagnóstico. Uma boa conversa com o médico, para expor detalhadamente os seus hábitos, é a chave para minimizar a doença. “O tratamento da enxaqueca consegue diminuir em até 80% a frequência e a intensidade das crises”, garante o neurologista Abouch Krymchantowski, da Sociedade Brasileira de Cefaleia.

Além do tratamento médico, faz parte da cura: dormir bem, alimentar-se regularmente, evitar alimentos e bebidas que deflagrem a dor, como queijo amarelo, chocolate e bebida alcoólica. “Nada é proibido, mas os excessos causam dano sempre”, completa o médico.

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Leve o tratamento a sério

É lei: nada de ficar tomando analgésicos por conta própria! Depois de algum tempo de uso contínuo, eles não fazem mais efeito e podem ser tóxicos. A melhor maneira de evitar as crises é conhecer os fatores desencadeantes da enxaqueca e evitá-los. “Stress e ansiedade são gatilhos, assim como o abuso de cafeína, jejum prolongado, sol forte, odores e mudanças de temperatura”, orienta a neurologista Célia Roesler, da Academia Brasileira de Neurologia. “Mas, como esse é um mal genético, existem crises que não são desencadeadas por hábitos, então, o ideal é consultar um especialista”, ressalva a médica. 

Se as dores de cabeça fortíssimas são recorrentes, é preciso procurar um neurologista (de preferência, especialista em cefaleia), para fazer uma investigação minuciosa e iniciar tratamento. O médico decidirá se é o caso de tomar medicamentos, vitaminas, fi toterápicos ou acupuntura (a terapêutica chinesa feita com agulhas).

Ginástica boa para a cabeça

A prática de exercícios ajuda a controlar a enxaqueca, pois libera endorfi nas e encefalinas, substâncias que resgatam o equilíbrio da química cerebral. Você ainda relaxa o corpo e fortalece o sistema imunológico. 

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O ideal é manter a atividade física quatro vezes por semana. Mas, cuidado: musculação ou ginástica localizada com pesos, feitas de modo inadequado ou com carga excessiva, provocam a contração exagerada dos músculos da cabeça e pescoço, o que pode desencadear a enxaqueca.

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