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Conheça os motivos por trás do sobe e desce dos hormônios

Saiba como os hormônios afetam o corpo, o humor e até a aparência.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 01h53 - Publicado em 7 set 2014, 21h00

Hormônios são substâncias produzidas por glândulas endócrinas que têm funções específicas, como ajustar o metabolismo.
Foto: iStock/Thinkstock/Getty Images

 

Você está uma pilha, inchada, implorando por chocolate, e aí se lembra: “Ah, são meus hormônios, estou na TPM“. A variação hormonal nessa fase afeta mesmo nosso bem-estar, mas é natural. No entanto, existem distúrbios hormonais que podem prejudicar seriamente a saúde. “Queda de cabelo, sonolência ou ganho de peso repentino podem sinalizar desajustes”, alerta o endocrinologista Pedro Assed.

Busque ajuda

Para saber se os sintomas correspondem a um desequilíbrio hormonal, procure um endocrinologista e faça os exames pedidos por ele. “Alguns grupos específicos, como as mulheres entre 30 e 60 anos, estão mais sujeitos a essas alterações: doenças como o hipotireoidismo e a síndrome de ovários policísticos são mais comuns nessa fase da vida”, avisa Assed.

As razões da oscilação hormonal

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A adolescência, a gravidez e a menopausa são fases da vida da mulher em que, naturalmente, os hormônios oscilam bastante. Há também doenças, quase sempre genéticas, como o diabetes tipo 1, que afetam o funcionamento das glândulas produtoras de hormônios, provocando o desequilíbrio. Mas certos hábitos, como uma rotina estressante, também podem interferir nessa estabilidade e prejudicar a saúde.


Eles oscilam dependendo da fase da vida

Estrogênio
Há vários tipos desse hormônio circulando no corpo. Produzido pelos ovários, comanda o desenvolvimento das características sexuais femininas, como o crescimento das mamas. Sua queda pode reduzir o desejo e diminuir os níveis de serotonina, provocando depressão. A reposição alivia os sintomas, mas deve ser indicada por um médico.

Estradiol
Trata-se do hormônio da família dos estrogênios que, entre outras funções, estimula a ovulação. Sua queda sinaliza o início do climatério, fase que atravessamos antes da menopausa. Os sinais são ganho de peso, dores de cabeça e ciclos mais curtos (há quem fique menstruada duas vezes no mês). O médico deve avaliar se a reposição é necessária ou não.

Progesterona
Prepara o corpo para uma possível gravidez. Alguns dias antes de a menstruação descer, os níveis de progesterona e estrogênio diminuem e a TPM dá as caras: alterações de humor e inchaço chegam com tudo. Vale reduzir o consumo de sal e praticar atividade física para descarregar a tensão.


Hormônios que sofrem alterações quando há um problema de saúde

Conheça os motivos por trás do sobe e desce dos hormônios

Se hormônios como o T3 e o T4, da tireoide, estão desregulados, funções como o sono são bagunçadas.
Foto: moodboard/Thinkstock/Getty Images

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Insulina
O pâncreas é o órgão responsável pela produção desse hormônio, que ajuda a levar o açúcar que ingerimos para as células. A falta de insulina, doença conhecida como diabetes, eleva as taxas de glicose do sangue e causa fraqueza, sede, infecções de pele e pode levar a consequências graves, como cegueira e coma. Em muitos casos, o diabético precisa tomar doses de insulina diariamente para controlar a doença. Em excesso, o hormônio provoca o acúmulo de gordura na barriga e até cistos no ovário.

T3 e T4
São produzidos pela tireoide e controlam o crescimento, a velocidade do metabolismo, o sono e o funcionamento do intestino. Falta de iodo na alimentação, histórico familiar e consumo excessivo de soja podem ser responsáveis por seu desequilíbrio. “O hipertireoidismo provoca emagrecimento, taquicardia, insônia, tremores e diarreia. Já o hipotireoidismo causa ganho de peso, sonolência, queda de cabelo, letargia, diminuição da libido, pele ressecada e retenção de líquido”, avisa o médico.

Cortisol
Mais conhecido como hormônio do estresse, é produzido pelas glândulas suprarrenais, que ficam sobre os rins. Ele age em situações de tensão, equilibra a pressão arterial e a glicose no sangue. Estresse contínuo e doenças raras nas glândulas suprarrenais podem desregular as taxas de cortisol. “O excesso, ou hipercortisolismo, causa hipertensão, ganho de peso, aparecimento de estrias avermelhadas, rubor facial e acúmulo de gordura na região do pescoço e da face”, explica Pedro Assed.

Paratormônio
Controla a formação óssea e a eliminação do cálcio e do fósforo pela urina, mantendo o equilíbrio dessas substâncias no sangue e garantindo o bom funcionamento do coração. “O excesso desse hormônio, distúrbio conhecido como hiperparatireoidismo, causa dores ósseas e osteoporose. Já sua falta, o hipoparatireoidismo, provoca espasmos musculares, confusão mental, fraqueza, sonolência, sintomas depressivos e até crises convulsivas”, alerta o endocrinologista.

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