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Adeus às varizes

Não faltam tratamentos - até gratuitos! - para dar fim ao mal que afeta 35% dos brasileiros. Saiba quais são eles e como evitar o problema

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 11h19 - Publicado em 6 nov 2008, 21h00
Lígia Menezes (/)
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Todos os dias, ao chegar em casa,
procure repousar com as pernas
para cima
Foto: Dreamstime

Se você costuma passar muito tempo na mesma posição, tem tendência à obesidade, fuma e ainda leva uma vida totalmente sedentária, cuidado: saiba que está na lista das fortes candidatas a ter varizes. 

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A chance de desenvolver a doença aumenta ainda mais se houver casos desse tipo na família. ”A hereditariedade contribui muito para o aparecimento do problema”, alerta Paulo Valter Castelli Júnior, cirurgião vascular de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular.

No Brasil, mais de um terço da população (cerca de 35%) sofre do mal. E nós estamos no topo dessa lista: há três mulheres para cada homem afetado. Os hormônios femininos são inimigos das veias, explica o especialista. Não apenas eles estão entre os vilões dessa história. 

Um dos tradicionais aliados na prevenção da gravidez, a pílula também provoca a doença. O uso do anticoncepcional altera a capacidade de coagulação do sangue. Se, além disso, a mulher tem tendência hereditária, pode, sim, desenvolver varizes, assinala o ginecologista José Bento de Souza, de São Paulo.

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Como identificar o mal

As varizes são visíveis e, se forem grandes, causam um forte incômodo. Elas podem provocar sensação de peso ou queimação na perna e inchaço no tornozelo, explica o cirurgião Castelli Júnior. 

Numa fase mais avançada da doença, há a possibilidade de surgirem manchas na pele e de haver o endurecimento da veia. Chega até a formar feridas, alerta ele.

Eventualmente, as varizes levam à coagulação do sangue. Isso pode causar embolia de pulmão e sérios problemas respiratórios, chegando até à morte, diz o cirurgião.

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Os tamanhos da doença

As varizes são um problema genético que deixa as paredes das veias mais frágeis. A pressão do sangue faz com que, ao longo dos anos, elas dilatem e se tornem visíveis. Seu tamanho pode variar, especialmente devido à tendência e aos hábitos da pessoa.

Saiba mais sobre elas e sua intensidade:

· Telangiectasias: são mais conhecidas como vasinhos. Têm até 1 mm. 

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· Reticulares: também chamadas de varizes de médio calibre. Vão de 1 mm
a 4 mm. 

· Tronculares: são veias bem mais visíveis e dilatadas, que podem ter mais de 4 mm de diâmetro.

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