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A informação é o melhor remédio para se proteger do coronavírus

A doença ainda não tem vacina nem medicamento específico, mas medidas de higiene são essenciais para evitar o contágio

Por Da Redação
Atualizado em 29 fev 2020, 00h39 - Publicado em 27 fev 2020, 17h54

A confirmação do primeiro caso do novo coronavírus, também chamado de COVID-19, no Brasil, foi divulgada na manhã desta quarta-feira, 26, pelo Instituto Adolfo Lutz, Laboratório Nacional em Saúde Pública e Laboratório de Referência Macrorregional pelo Ministério da Saúde brasileiro, em São Paulo. Após viajar a trabalho para Lombardia, região que fica no norte da Itália, um morador da cidade de São Paulo, 61 anos, foi diagnosticado com a doença no Hospital Israelita Albert Einstein. Segundo os médicos responsáveis, o paciente irá se recuperar, em isolamento, dentro de casa por, no mínimo 14 dias. O estado de saúde é estável de acordo com a nota.

Nesta sexta-feira, 28, o Ministério atualizou para 182 casos suspeitos de coronavírus monitorados no Brasil. O comunicado usou como base dados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Saúde. O número aumentou por conta da inclusão de 15 países (Alemanha, Austrália, Emirados Árabes, Filipinas, França, Irã, Itália, Malásia, Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja), além da China, que registraram a circulação do vírus. Até o momento, 60 casos suspeitos de coronavírus já foram descartados em todo o Brasil, segundo o Ministério da Saúde.

Desde 1960, o coronavírus já é identificado pelos médicos por gerar infecções respiratórias em seres humanos e animais. Na maioria dos pacientes, o vírus se manifesta de maneira leve a moderada, semelhante a uma gripe ou resfriado. Em casos em que o paciente já tem alguma complicação de saúde, a doença pode evoluir, causando esporadicamente o falecimento.

Em um comunicado oficial, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, explicou aos jornalistas que a circulação do vírus era prevista pelo Governo. Porém, o fato do Brasil estar no Hemisfério Sul, passando pelo verão, ajudaria na contenção da proliferação da doença. Mesmo com essa condição, o Ministério da Saúde divulgou uma série de medidas preventivas adequadas para as condições do estágio da doença no Brasil. Confira abaixo:

  • Antes de espirrar ou tossir, cubra a boca e o nariz com lenços descartáveis;
  • Evitar contato com secreção de olhos, nariz e boca;
  • Não dividir objetos pessoais;
  • Manter os ambientes limpos e ventilados;
  • Lavar as mãos com frequência e antes e depois das refeições durante 20 segundos no mínimo. Outra opção é higienizar as mãos com álcool em gel;
  • Caso esteja doente, evite deslocamentos;
  • Ao viajar para lugares com a circulação do vírus, evitar contato com pessoas doentes, animais (vivos ou mortos) e a circulação em mercados de animais e seus produtos.

Quais são os sintomas e as condições que levam ao diagnóstico do novo coronavírus

Assim como as orientações da Ministério da Saúde, os especialistas também endossam a importância de não criar um clima de pânico em relação à proliferação do vírus. Por isso, estar atento aos sintomas é essencial para entender quando ou não preocupar-se. Um dos casos em que a pessoa deve procurar um médico é: febre, problemas respiratórios, ter viajado há 14 dias antes de sentir os sintomas ou ter encontrado alguém que viajou.

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No hospital, é feito um primeiro exame para diagnóstico. Caso o resultado seja positivo, uma contraprova, ou seja um segundo exame, será realizado em um laboratório de referência, como o Instituto Adolfo Lutz (SP), Fundação Oswaldo Cruz (RJ) e Instituto Evandro Chagas (PA).

Contra as fake news

A onde de fake news na internet, fortemente compartilhadas nas redes sociais, ganha força quando o assunto é saúde. E com coronavírus não foi diferente, por isso o Facebook se posicionou em relação à disseminação de notícias falsas sobre a doença. Propagandas prometendo a cura da doença causada ou publicações com conteúdo sensacionalista serão deletadas.

“Nós recentemente implementamos uma política para proibir propagandas que se referem ao coronavírus e criam um senso de urgência, como implicar suprimentos [médicos] limitados ou garantir cura ou prevenção. Nós também temos políticas que abrangem o nosso Marketplace que proíbem comportamento similar”, divulgou a rede social por meio de um comunicado para veículos internacionais. Vale lembrar que o vírus não possuí vacina e nem medicação específica. Assim, médicos observam os pacientes durante o tratamento para prescrever o fármaco correto para remediar os sintomas.

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