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Vídeo O Jogo do Privilégio Branco mostra o efeito perverso da desigualdade racial no Brasil

A jovem empresária Luana Genót cria movimento para promover direitos humanos e igualdade étnico racial

Por Tatiana Schibuola
Atualizado em 28 out 2016, 15h37 - Publicado em 14 Maio 2016, 12h12

“Quando saí mais ou menos desarrumado, para ir à padaria, o guarda me parou”, exemplifica um dos personagens do vídeo Jogo do Privilégio Branco, produzido pelo Instituto Identidades do Brasil (ID_BR) , apresentado no lançamento do movimento Sim à Igualdade Racial, idealizado pela carioca Luana Génot.

No vídeo, 13 pessoas, que começam o “jogo” alinhadas, respondem à perguntas com passos à frente ou atrás. “Seus pais moravam juntos durante sua infância?”; “Sua casa já encheu de água?”; “Você já estudou em instituição pública?”; “Já ouviu piadas por causa da cor da sua pele ou de seu cabelo?”. Ao final, é possível ter uma real noção sobre como a cor da pele é determinante dos direitos e oportunidades dos cidadãos brasileiros. “Mesmo em um jogo, os negros sempre estão atrás”, concluiu um dos participantes. Assista:

Luana, 27 anos, nunca se conformou com esta situação. Desde a infância, percebe os efeitos do racismo. “Minha mãe precisou me mudar de escola por causa de uma garota, que vivia fazendo brincadeiras por causa de meu cabelo”, lembrou, em evento nesta última quinta-feira, em que mostrou o novo símbolo do ID_BR, que remete a um coração, em que todos os tons de pele estariam representados. 

O evento beneficente, que aconteceu no restaurante Brasil À Gosto, da chef Ana Luiza Trajano,  contou com a presença de mulheres negras influentes, como Rachel Maia, CEO da joalheria Pandora, Zica Assis, fundadora do Beleza Natural e Alexandra Loras, consulesa da França no Brasil. “Não podemos achar que estamos numa democracia racial no Brasil”, disse. “Em meu consulado, recebo mais de 6000 funcionários por ano. O protocolo me pede que dê as boas-vindas na entrada. Pensam que sou uma funcionária. Sou invisível. A dinâmica aqui faz o negro se sentir invisível”, declarou. 

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A ideia do instituto é fomentar negócios que ajudem a financiar a causa da diversidade étnico-racial no país e mobilizar a opinião pública sobre a importância da promoção de direitos humanos. O instituto já negocia o licenciamento de sua marca para empresas. Luana pretende criar algo similar à bem-sucedida campanha O Câncer de Mama no Alvo da Moda. Para isso, contou com a mentoria da empresária Luiza Trajano, fundadora e conselheira da rede Magazine Luiza. 

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