UNICEF lança três filmes sobre a jornada de crianças refugiadas
Estima-se que pelo menos 65 milhões de crianças e adolescentes estejam migrando pelo mundo – seja fugindo de conflitos, pobreza ou de condições climáticas drásticas – em busca de melhores condições de vida e de um novo lugar para se chamar de casa
Estima-se que pelo menos 65 milhões de crianças e adolescentes estejam migrando pelo mundo – seja fugindo de conflitos, pobreza ou de condições climáticas drásticas – em busca de melhores condições de vida e de um novo lugar para se chamar de casa. Mas quem pode supor todo o perigo e sofrimento desses pequenos desterrados? Foi numa tentativa de relatar e conscientizar as pessoas sobre a jornada desses garotos que o Fundo das Nações Unidas para a Infância, mais conhecido como Unicef, lançou três filmes de animação que remontam histórias verídicas de crianças refugiadas: o drama de se arriscar diariamente para chegar ao seu destino e os horrores que as fizeram ir embora.
Os três longas fazem parte do projeto “Contos que Não São de Fadas”, em livre tradução, que integra a iniciativa #ActOfHumanity, ou #AtoDeHumanidade. Paloma Escudero, chefe de comunicação do Unicef, disse que diariamente, em todos os confins do mundo, pessoas ajudam esses pequenos com pequenos “atos de humanidade”, mas que essas ações quase nunca são noticiadas ou reconhecidas, mas que são responsáveis por fazer uma diferença incalculável no mundo das crianças refugiadas e dos migrantes. Portanto, é com o objetivo de inspirar outros a fazerem o mesmo que esses atos estão vindo à tona por meio dessas três tramas.
Paloma também ressaltou que crianças são crianças, em qualquer lugar do mundo, e devem ter seus direitos assegurados em qualquer lugar do globo, e completou: “Não importa aonde estejam no mundo, quando uma criança refugiada ou migrante chega a seu destino, isto é o início de uma outra jornada, não o fim do caminho.”
“Ivine e o Travesseiro” é uma das três produções, e dá cor a história real de uma garotinha de 14 anos, que depois de passar muito medo tentando deixar o solo sírio, conseguiu chegar até um campo de refugiados alemão. Lá, Ivine encontra desafios diferentes, mas não menores. “Malak e o Barco” retrata uma menina de sete anos tentando fugir em um barco furado. O terceiro longa representa o drama de Mustafa, um garoto que depois de deixar sua casa, se sente tão sozinho que leva consigo apenas o questionamento de quem agora sobrou para ser seu amigo.
Nas redes sociais, o Unicef está focado em envolver o público. A ideia é bem simples: mostrar um ato de humanidade destinado a essas crianças com a hashtag da campanha #ActOfHumanity para compartilhar novas histórias e possíveis novos enredos para novas animações que serão produzidas.
Confira duas das três animações em inglês: