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Terapeuta holístico é preso suspeito de abusar sexualmente de pacientes

Segundo delegada, o acusado se aproveitava da fragilidade das vítimas para recomendar uma suposta terapia sexual

Por Da Redação
29 jun 2020, 18h19

A Polícia Civil de Canoas, Rio Grande do Sul, realizou na manhã desta segunda-feira (29) a prisão preventiva de um terapeuta holístico suspeito de abusar de suas clientes. O homem de 35 anos, identificado como Rogério Pizzato pela apuração do G1, passou a ser investigado após duas mulheres o denunciarem em maio.

Aproveitando da fragilidade emocional das pacientes, contou a delegada Clarissa Demartini, ele sugeria a elas que fizessem uma “terapia sexual”. “Era essa forma que ele denominava o tratamento realizado, onde começava os contatos sexuais que poderiam evoluir até, de fato, a relação sexual”, explicou Demartini.

Além disso, para manter o vínculo e garantir que as mulheres voltassem para outras sessões, Pizzato dizia que algo muito ruim acabaria acontecendo com elas caso abandonassem a terapia e não mantivessem sigilo. “[Elas] tinham quase uma obediência, um respeito pela condição dele de terapeuta, de mestre, que era isso que ele incutia na cabeça das mulheres”.

Ao menos cinco mulheres prestaram depoimentos contra o terapeuta, relatando abusos que datavam desde 2017 e se repetiram por diversas vezes. Uma delas teria chegado a desembolsar mais de 25 mil reais para pagar as sessões. O crime foi registrado como violação sexual mediante fraude, quando a vítima chega a consentir com o ato sexual, mas por um motivo diverso do que ela entende, disse a delegada da Delegacia da Mulher. A pena máxima é de seis anos.

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“Foi o depoimento, a comprovação das atividades, foram fotos, foram vídeos, que fortaleceram o que aconteceu e aquele contexto”, disse o delegado Mário Souza, diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana, sobre os fatores que determinaram a prisão de Pizzato. Na manhã desta segunda também foi realizada a apreensão de cheques, documentos e computadores do terapeuta que serão analisados pela polícia.

De acordo com Demartini, o acusado chegou a admitir em depoimento que realizava práticas sexuais durante as sessões, mas que, segundo ele, tudo era parte de uma técnica de tratamento. Contudo, especialistas da área ouvidos durante a investigação negaram que existam terapias que necessitem de contato sexual entre profissional e paciente.

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