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Supermercado onde jovem foi chicoteado recebe novas acusações de tortura

As agressões foram registradas pela câmera de segurança do estabelecimento

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 13h50 - Publicado em 5 set 2019, 18h47

O jovem negro de 17 anos que foi chicoteado pelos seguranças do supermercado Ricoy, na Vila Joaniza, Zona Sul de São Paulo, não foi a única vítima a ser torturada no estabelecimento, segundo a Record TV.

Durante 40 minutos, o jovem foi agredido com fios elétricos torcidos após tentar sair do mercado sem pagar um chocolate. De acordo com o boletim de ocorrência, a agressão teria acontecido em um quarto nos fundos da loja. No local, ele também foi despido, amordaçado e amarrado pelos seguranças.

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O depoimento só foi prestado na 80º Distrito Policial depois que o vídeo das agressões caiu na internet e virou alvo de inquérito policial. À Polícia Civil, o jovem ainda afirmou que foi ameaçado de morte.

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Para o UOL, o delegado Pedro Luis de Sousa, responsável pelo inquérito, disse que a agressão foi incabível. “Como pode uma pessoa fazer isso com outra? Eu não consigo imaginar. Fiquei dez anos no DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa) e não tinha visto algo assim tão triste”, comentou. “Toda aquela situação é deprimente. Foi uma agressão covarde, que me causou asco, me causou muita repulsa”, revelou.

Já nos outros casos, os seguranças praticavam violência física e psicológica em possíveis infratores. Nas imagens de segurança do supermercado, um homem é visto amarrado e com marcas de chicote no corpo, próximo a uma pilha de produtos supostamente furtados. As imagens também revelam um adolescente, preso em um balcão, sendo ameaçado por um segurança.

Por meio de uma nota, o supermercado Ricoy declarou repúdio à conduta dos seguranças. “A empresa repugna esta atitude e foi com indignação que tomou conhecimento dos fatos por intermédio da reportagem. Que a empresa não coaduna com nenhum tipo de ilegalidade e colaborará com as autoridades competentes envolvidas na apuração do caso, a fim de tomar as providências cabíveis”.

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