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“Precisamos aquietar a mente para encontrar nosso potencial maior”

Ao prestar atenção nesses desejos mais intrínsecos, nas inquietações e incompletudes de nossa alma, temos condições de preencher nossa essência com tudo de que ela necessita verdadeiramente, e a vida se simplifica de maneira geral

Por Marcia de Luca
Atualizado em 27 out 2016, 18h57 - Publicado em 11 abr 2016, 17h35
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Como já expliquei aqui, os professores indianos de vedanta (filosofia sagrada do hinduísmo) afirmam que os seres humanos seguem um padrão de comportamento de rebanho, ou seja: o que um faz, todos fazem. Desde que nascemos, somos domesticados a agir deste ou daquele modo, e essa memória se perpetua em nossas células, nos fazendo funcionar no piloto automático, sem pensar. Pode reparar, isso acontece em vários setores da vida. Crescemos ouvindo que precisamos nos esforçar para ter sucesso, conseguir um corpo sarado, criar uma família, agradar a quem nos quer bem… E reproduzimos essas “obrigações” sem discutir. A partir daí, a cada dia, queremos mais e mais, nos esforçamos mais e mais. Sem perceber, criamos um fluxo imenso de stress – tão desgastante que nos leva até a envelhecer antes do tempo, sabia?

Acabo de chegar de uma viagem à India, onde passei quase dois meses. E sabem o que os professores ensinam por lá? O contrário do que crescemos ouvindo e reproduzindo. O lema deles é: “Esforce-se menos para ganhar mais!” Esses sábios perceberam que precisamos urgentemente relaxar o corpo e aquietar a mente para encontrar nosso potencial maior. Mas que potencial é esse? Produtividade, inteligência, criatividade, foco, saúde perfeita, amor… E, ao penetrarmos no campo da pura potencialidade, o Universo conspira a nosso favor e tudo fica mais fácil.

Como chegar lá? Transferindo nosso ponto de referência de fora para dentro de nós mesmos. Ao prestar atenção nesses desejos mais intrínsecos, nas inquietações e incompletudes de nossa alma, temos condições de preencher nossa essência com tudo de que ela necessita verdadeiramente, e a vida se simplifica de maneira geral. Na próxima vez em que for atacada por uma compulsão por comprar (sapatos, por exemplo), faça o teste. Pense: “Eu preciso disso mesmo ou estou comprando para preencher um vazio interno de outra ordem?”

A grande sacada, segundo os vedas, é que devemos nos preocupar em ser e não ter. E, para ser, precisamos suavizar o ter: diminuir nossas necessidades terrenas e equilibrar o excesso. Assim, conseguimos olhar para dentro e nos preencher com muito menos.“Simplifique” é o novo lema que nos ensinam os grandes mestres do Oriente. Quando nos conectamos com o divino e o sagrado que existe dentro de nós, essa energia nos protege e nos dá absolutamente tudo de que precisamos. A vida entra no seu fluxo natural e espontâneo e a dança cósmica se perpetua.

É bom saber: a mesma abundância que existe na natureza aqui fora é de direito de cada um de nós. Sem esforço e sem excessos. Afinal, para ser feliz, precisamos de muito pouco. O importante é buscar nos tornar seres humanos melhores a cada dia, dando o devido valor à nossa essência e à nossa evolução espiritual. Ao trazer simplicidade para nossa existência, eliminamos as aflições que borbulham dentro de nós, conturbando nossos pensamentos e evenenando nossas emoções.

Então, proponho um desafio: simplifique sua rotina a partir deste momento. Seu corpo e, sobretudo, sua alma agradecem. Seja simples… E feliz! Experimente e veja se tudo não flui melhor.

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