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Policial que matou a ex-namorada em 2013 grava vídeo na piscina

Gleyson Alex de Araújo Galvão, soldado da PM, teve a prisão preventiva decretada em 2013 por assassinar a pauladas a advogada Vanessa de Medeiros.

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 abr 2024, 13h37 - Publicado em 7 set 2017, 15h40

Há sete anos o soldado da Polícia Militar, Gleyson Alex de Araújo Galvão, de 36 anos, teve a prisão preventiva decretada por assassinar, com pauladas, a ex-companheira e advogada Vanessa Ricardo de Medeiros, de 37 anos. Entretanto, em vídeo divulgado pelo G1 – O Portal de Notícias, desfruta de momentos de diversão com um banho de piscina, em Natal, Rio Grande do Norte.

Gleyson não aceitava o fim do namoro de três anos. Em mensagem enviada à irmã Verbena Rúbi, Vanessa confessou, na época, ser perseguida pelo ex. Familiares explicaram que o relacionamento chegou ao fim porque a advogada não aguentava mais as ameaças e a agressividade do policial. 

Gleyson aguarda julgamento por ter matar a advogada nas dependências do Motel Cactus no dia 14 de fevereiro de 2013. Segundo informações da acusação, o policial teria ficado “chateado” porque a companheira teria se recusado a manter relações sexuais com ele na presença de outro indivíduo. “Assim, ele atacou a vítima de surpresa, desferindo pauladas em sua cabeça”, consta na denúncia realizada pelo Ministério Público. Ainda segundo o documento expelido pelo Ministério, “ficou evidenciado o motivo fútil, a utilização de meio cruel e a utilização de recurso que dificultou a defesa da vítima como qualificadoras do crime de homicídio”.

O homem foi preso em flagrante horas após ter cometido o crime e, segundo a prípria polícia, deveria estar detido no 4º Batalhão, dez quilômetros distante do condomínio de apartamentos na Zona Oeste de Natal, onde se refresca na piscina. Gleyson foi encontrado naquele dia com sinais de embriaguez e usava somente uma bermuda, com manchas de sangue da advogada. Vanessa foi encontrada pelos políciais após os funcionários do estabelecimento ouvirem uma discussão seguida de gritos, desacordada e com o rosto completamente desfigurado pelos golpes, segundo relato do delegado Everaldo Fonseca.

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Advogados do PM apresentaram uma tese de defesa apontando doença mental do réu, “de que o acusado está louco e não lembra o que fez”, disse Emanuel de Holanda Grilo, advogado responsável pela defesa da família da advogada. O Código Penal prevê pena de reclusão de 12 a 30 anos em casos como este. Segundo o Mapa da Violência Contra a Mulher, 13 mulheres são mortas por dia no Brasil, o que nos eleva ao 5º lugar no ranking mundial de violência contra a mulher. O crime tem nome: feminicídio.

Com informações do site G1.

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