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Samuel Quinto, o brasileiro que toca para a realeza

Pianista consagrado no mundo do jazz, paraense participa da Real Sociedade de Artes Britânica e lançou livro para ajudar outros músicos

Por Anna Laura Moura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
17 dez 2017, 12h55

Um brasileiro de origem simples que participa de eventos da realeza britânica. Essa é a história do pianista paraense Samuel Quinto , 44, que começou a ter contato com a música aos sete anos, na igreja em que a família frequentava em Salvador, onde ele cresceu.

Autodidata no piano e com grande foco no jazz, Samuel também é maestro, produtor musical, compositor, arranjador, educador e escritor.

Já recebeu medalhas como a do cinquentenário das Forças de Paz da ONU e várias condecorações. Foi escolhido como membro da Real Sociedade de Artes Britânica , cuja patrona é a rainha Elizabeth II, e a presidente, sua filha princesa Anne. É o único músico brasileiro a fazer parte dessa sociedade fundada em 1754, em Londres.

Ele falou à CLAUDIA:

CLAUDIA: Como é ter acesso à realeza britânica e participar dos eventos como músico?
Samuel:
Não sei te explicar. É grandioso. A coroa britânica é antiga e respeitosa, tenho acesso a personalidades incríveis. Eu me sinto honrado, é uma prova de que fazemos um trabalho sério, representamos uma cultura bonita: a do Brasil.

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CLAUDIA: O caminho percorrido até aqui foi difícil?
Samuel: Como tudo na vida, temos momentos críticos. Momentos difíceis, mas no fim sempre vale a pena. Tinha 25 anos quando decidi viver da música e, após passar por diversos estilos, optei pelo jazz. Entre 2004 e 2011, me consolidei em Portugal, onde ganhei grande reconhecimento.

CLAUDIA: Você lançou um livro recentemente, chamado “Improvisar é muito fácil! – jazz de uma maneira descomplicada”. Como foi essa experiência?
Samuel: O livro fala sobre a arte da improvisação para todos os instrumentos e cantores, desde principiantes até profissionais. Tive uma emergência em Belém do Pará, onde nasci, e precisei ir correndo para lá. Nesse trauma, acabei escrevendo o livro. Nada é por acaso, há males que vêm para oferecer algum ensinamento. Quero ajudar todos os estudantes da música de todas as formas, é um material para pesquisa.

CLAUDIA: Além do livro, que já foi lançado, você possui mais algum projeto?
Samuel: Tenho um projeto: a Academy of Music – Atibaia é um investimento além dos concertos. Minha ideia é ensinar não só como fazer música mas também toda uma perspectiva do que é essa ciência.

Leia mais: Pianistas usam música para estimular empatia no Oriente Médio

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