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Pesquisas mostram imunidade após infecção pelo coronavírus

Realizados em macacos, os testes trazem um novo sopro de esperança sobre a eficácia de anticorpos na proteção contra a Covid-19

Por Da Redação
21 Maio 2020, 12h04

Duas pesquisas realizadas por pesquisadores de Harvard, e publicadas na quarta-feira (20), trazem um sopro de esperança sobre a eficácia de anticorpos na proteção contra o novo coronavírus. Estudando grupos de macacos infectados com o vírus, os cientistas observaram que os animais haviam desenvolvido “uma imunidade natural que os protege de uma nova exposição”, segundo afirmou Dan Barouch, pesquisador do Centro de Virologia e Pesquisa em Vacinas do Centro Médico Beth Israel Deaconness, de Harvard, responsável pelo experimento.

Primeiro, nove macacos foram infectados pelo vírus, processo que foi repetido 35 dias depois da recuperação dos animais. Nesta segunda tentativa de contágio, os cientistas observaram que todos os animais mostravam pouco ou nenhum sintoma da doença. Foi realizado então um outro teste, desta vez com 25 primatas que receberam doses de seis protótipos de vacinas experimentais contra a Covid-19 e outros 10 que serviram de grupo de controle.

Seis semanas depois de serem infectados, todos os macacos possuíam grande quantidade do vírus nos narizes e pulmões, mas aqueles que estavam vacinados “apresentavam níveis de anticorpos no sangue suficientes para neutralizá-lo em duas semanas”, diz o estudo. Oito deles ficaram completamente protegidos. De acordo com o grupo de pesquisadores, os níveis observados nos primatas são semelhantes àqueles detectados no organismo de seres humanos que estão em recuperação da doença. 

Para Barouch, “esses dados serão vistos como um avanço científico”, mas outras pesquisas são necessárias para descobrir respostas sobre a duração desta proteção e sobre as especificidades das vacinas a serem desenvolvidas para seres humanos.

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Ainda é cedo, entretanto, para tirar conclusões sobre a imunidade humana, uma vez que, como apontou o pesquisador Lawrence Young, da Universidade de Warwick, que não fez parte do estudo, nos seres humanos as infecções do coronavírus “seriam diferentes no homem, principalmente pela capacidade do vírus de infectar muitos outros tecidos e células nos seres humanos. As respostas imunológicas também seriam muito diferentes”. Além disso, casos de reinfecção em pacientes que haviam se recuperado da doença já foram registrados na China.

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