Pais acreditam que beijo do Papa colaborou para melhora milagrosa da filha
A menina de 1 ano teve redução significativa e inesperada do tumor na cabeça desde o beijo de Francisco
Gianna Masciantonio nasceu com um tipo raro de tumor cerebral e, ao longo de seu primeiro ano de vida, a pequena da Filadélfia, nos Estados Unidos, passou por meses de cirurgias e quimioterapias. Apesar dos tratamentos, os médicos falaram para a família que as chances de cura eram mínimas e Gianna não sobreviveria. Mas algo inexplicável aconteceu entre agosto e novembro de 2015, período em que os médicos e a família visualizaram os resultados das últimas ressonâncias da cabeça da menina: as imagens mostravam uma redução significativa do tumor. Para os pais, ambos católicos, a mudança inesperada tem relação com a visita do Papa Francisco à cidade, em setembro, quando o pontífice beijou a cabeça da garota. “Não achamos que o Papa curou nossa filha. Ela ainda está fazendo quimioterapia. Mas nos deu esperança e força”, disse o pai em entrevista à NBC News. “O Papa Francisco ter beijado minha filha foi o meu milagre, foi o jeito de Deus me dizer que Ele estava conosco”, contou a mãe.
Sabendo da história, Francisco conseguiu uma foto do momento do beijo, assinou a imagem e encaminhou-a em um porta-retrato para a família Masciantonio, que recebeu a lembrança nesta semana. Os pais acreditam no poder do momento, mas frisam o acompanhamento médico como um suporte insubstituível. “O beijo com certeza foi um trabalho de Deus. Mas o milagre foi Ele ter nos dado a forma de chegar a esses médicos que, em última análise, tiveram um papel importantíssimo para salvar a vida da Gianna”, explicou o pai.