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Meninos presos em caverna na Tailândia escrevem cartas aos familiares

"Amamos vocês", dizem no manuscrito. O treinador do time, que também está com os jovens, agradece o apoio e pede desculpa aos pais

Por Da Redação
7 jul 2018, 12h22
 (Reprodução/Reprodução)
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Os 12 meninos e o treinador de futebol presos em uma caverna na Tailândia desde 23 de junho finalmente conseguiram se comunicar com suas famílias. Eles enviaram cartas manuscritas.

Na noite da última sexta-feira (6), a Marinha da Tailândia compartilhou a coleção de notas recuperadas do time de futebol no Facebook. “As crianças disseram para que os entes queridos não se preocupem, que estão todos são fortes”, disseram sobre a carta conjunta da equipe, de acordo com as traduções cedidas pela revista TIME.

Nas cartas individuais, os adolescentes fizeram questão de expressar o amor por suas famílias. Em muitas delas, também compartilharam desejos do que querem comer quando saírem de lá. Um deles, chamado Bew, de 14 anos, também garantiu que vai voltar. “Eu vou sair correndo daqui ”, escreveu.

O treinador que acompanha os garotos, de 25 anos, direcionou sua mensagem aos pais dos jovens. “Caros pais, todas as crianças estão bem. Há pessoas cuidando muito bem delas. Eu prometo que vou cuidar da melhor maneira que posso. Obrigado pelo apoio. Lamento muito o que aconteceu”, disse Akkapol Chanthawong.

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Entenda o caso

Os jogadores de futebol (de idades entre 11 e 16 anos) e seu treinador foram encontrados na última segunda-feira (2) depois de quase 10 dias de trabalho das equipes de resgate, que incluem membros das forças armadas dos EUA e mergulhadores táticos de diversos países. Eles estavam desaparecidos desde junho.

Em um vídeo postado pela Marinha local, na terça-feira (3), o time de futebol aparecia dentro da caverna parcialmente inundada envolto em cobertores de alumínio. Conforme seus rostos eram iluminados por uma lanterna, um por um, cada menino se apresentava, dobrava as mãos e dizia que estava saudável.

Equipes de resgate agora estão trabalhando para determinar como vão sair com segurança, já que as monções ameaçam a área. O processo pode demorar mais de quatro meses. Também na última semana, um mergulhador morreu por falta de oxigênio enquanto percorria o trajeto, que é sinuoso e lamacento. Estima-se que eles estão a 4km da entrada da caverna e a 1km de profundidade.

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