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Menino de 8 anos é torturado e morto por padrasto: “Ele era gay”

O caso ocorreu em 2013, nos Estados Unidos, mas foi a julgamento esta semana

Por Julia Carneiro
19 out 2017, 16h40

Um crime que aconteceu em 2013, na Califórnia, chocou o Estados Unidos e o mundo ao ir a julgamento esta semana. Gabriel Fernandez, de 8 anos, foi morto por seu padastro Isauro Aguirre, 37 anos. Isauro está sendo julgado por assassinato e tortura do menino.

A defesa do acusado assumiu o crime de homicídio mas negou a tortura. Isauro e a mãe do menino, Pearl Fernandez, que também será julgada separadamente, alegaram que Gabriel gostava de se bater, era gay e queria se matar. O advogado falou ao júri que o seu cliente não teve a intenção de matar e não deve ser sentenciado por crimes de torturas que levariam à pena de morte.

No dia do crime, houve uma discussão e Isauro espancou Gabriel até a morte. Segundo perícia, ele bateu a cabeça do garoto tão fortemente que a parede ficou danificada. Ao perceber a inconsciência da criança, chamou uma ambulância.

Os paramédicos que atenderam prontamente Gabriel, identificaram, além dos ferimentos recentes do espancamento, marcas de estrangulamento, mordidas, queimaduras de cigarro e diversos hematomas no corpo inteiro. A autópsia ainda revelou resquícios de areia de gato e pelos de animais no estômago do criança. 

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DEPOIMENTOS

De acordo com testemunhas, Gabriel chorava todos os dias na saída da escola com medo de voltar para casa e já perguntou à professora se era normal apanhar com fivela de cinto até sangrar.

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A criança também pediu à mãe para deixar o marido e, em recompensa, ele melhoraria o seu comportamento. Seus irmãos mais velhos deram depoimentos à corte confirmando que Gabriel recebia tratamento diferente da mãe e de seu namorado e eles não sabiam o porquê.

Gabriel apanhava e era chamado de “gay” pelo padrasto. O menino também não tinha brinquedos e ficava trancado em um quarto sem acesso a banheiro ou comida.

O irmão mais velho contou que já foi obrigado pelo padrasto a bater no irmão e ele e sua irmã foram aconselhados pelo casal a mentir à polícia sobre os ferimentos de Gabriel e dizer que foram adquiridos brincando.

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