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Menina de 16 anos é morta por ex-namorado dentro de casa

Segundo o Mapa da Violência de 2015, o país registra um índice de sete mulheres mortas todos os dias vitimadas pelo feminicídio.

Por Da Redação
11 jul 2017, 14h39

Um homem de 21 anos é apontado como o autor dos disparos que matou a adolescente Fernanda Marília da Silva, 16 anos, em Bertioga, no litoral de São Paulo, no último domingo (9).

De acordo com a polícia, o crime aconteceu durante a visita de Wellington dos Santos Ferreira à casa da garota para ver as filhas – uma de 1 ano e 5 meses e outra de três meses, fruto de seu namoro do rapaz com a jovem, que chegou ao fim após brigas entre os dois.

Leia mais: Violência doméstica contra a mulher: quando você pode – e deve – acionar a justiça

Tudo aconteceu enquanto Fernanda recepcionava o ex-namorado na sala da residência e, em determinado momento, pediu que as crianças fossem retiradas do cômodo.

Foi, então, que Wellington sacou a arma e atirou três vezes contra o peito de Fernanda. Em seguida, fugiu do local.

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A mãe da adolescente presenciou toda a ação e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou a filha ao hospital. Contudo, Fernanda morreu antes de chegar à unidade de saúde.

O homicídio de Fernanda foi registrado na Delegacia Sede de Bertioga, onde é investigado, informou o portal G1.

Mais uma morte para as estatísticas

O assassinato da adolescente do litoral paulista soma-se à cruel estatística sobre casos de feminicídios no Brasil.

Somente nos dois primeiros meses de 2017, foram noticiados 50 mortes de mulheres território brasileiro.

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Leia mais: Até quando assistiremos a tantos feminicídios?

Segundo o Mapa da Violência de 2015 – Homicídio de Mulheres no Brasil, o país registra um índice de sete mulheres mortas todos os dias vitimadas pelo feminicídio.

E ainda de acordo com o Atlas da Violência 2017, o número de morte de mulheres no Brasil saltou de 3.887, registradas em 2005, para 4.621, em 2015 – período que registrou um aumento de 7,5% na taxa de homicídio de mulheres no país.

O ritmo acelerado de assassinatos de mulheres é um reflexo de como a violência contra o gênero ainda faz parte do cotidiano da população.

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(Reprodução/Reprodução)
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