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Médico de pronto-atendimento abusa sexualmente de paciente no RS

Menina de 18 anos foi consultar uma alergia no olho, mas plantonista acariciou partes íntimas de seu corpo e, ao fim da consulta, lhe pediu um beijo

Por Redação do HuffPost Brasil
Atualizado em 15 abr 2024, 17h30 - Publicado em 19 jan 2017, 15h08

Um médico de 31 anos que atuava no Pronto-Atendimento Municipal Mais Vida, em Ivoti, no Rio Grande do Sul, virou réu por abusar sexualmente de uma paciente. Segundo a Rádio Guaíba, o caso aceito pela Justiça ocorreu em setembro do ano passado, mas só foi divulgado no início deste ano.

A vítima de 18 anos foi ao pronto-atendimento por causa de uma alergia no olho. O médico, entretanto, aproveitou a consulta para abusar da jovem. Ele apalpou e tocou a menina de forma invasiva, conforme relatou o promotor Charles Martins.

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“Acredito que ela ficou paralisada diante do que estava acontecendo, não teve reação, o que é muito comum. O médico começou, a pretexto de fazer exame ginecológico – lembrando que o motivo da consulta era uma alergia no olho –, começou a apalpá-la e a tocá-la, de forma bastante invasiva. Às vezes a mulher se culpa, e acaba, às vezes até por pudor e por uma questão cultural, não registrando a ocorrência. O importante é que, neste caso, ela saiu dali e foi direto registrar a ocorrência”, disse.

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A denúncia do Ministério Público, obtida pelo G1, diz que o médico, “valendo-se de sua profissão, simulando que estava a realizar exame clínico na vítima, acariciou seus seios, sob o pretexto de achar alguma íngua”.

O documento também menciona que ele apalpou partes íntimas da jovem e chegou a pedir um beijo à paciente no fim da consulta, o que foi negado. Afirma ainda que a jovem registrou a ocorrência assim que deixou o local. Após a divulgação do caso, outra mulher procurou a delegacia para denunciar tentativa de abuso do mesmo médico.

“O objetivo da divulgação desse caso é incentivar que as mulheres vítimas de estupro se encorajem e denunciem fatos semelhantes, pois frequentemente os estupradores são pessoas consideradas ‘comuns’, pacatas e, por vezes, até ostentam posições sociais importantes. Isso faz com que a vítimas se retraiam, pois pensam que ninguém vai acreditar na palavras delas”, disse o promotor ao G1.

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O médico que cumpria regime de plantão está solto, mas, segundo informou a Prefeitura de Ivoti à Rádio Gauíba, não atua mais na cidade.

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