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Mãe de Eliza Samudio: O Bruno fica solto e eu presa com meu neto

Sônia Moura diz estar preocupada com a segurança dela e da criança de 7 anos agora que o goleiro, acusado de matar sua filha, saiu da prisão

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 16h47 - Publicado em 17 mar 2017, 11h11

Desde que o goleiro Bruno Fernandes de Souza, 32 anos, saiu da prisão no dia 24 de fevereiro, Sônia de Fátima Moura, 51 anos, está apreensiva. Quase 7 anos após o assassinato da filha Eliza Samudio, ela agora teme por sua segurança do neto Bruninho. “Eu temo que ele mande os comparsas dele me procurar. Mas não para um diálogo, mas para acabar o serviço que lá atrás ele não terminou”, disse ao jornal EXTRA.

Bruno foi condenado por júri popular, em 2013, a mais de 22 anos de prisão por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e cárcere privado de Eliza Samudio, filha de Sônia. A motivação seria não precisar assumir a paternidade do filho da jovem, que pressionava o ex-goleiro do Flamengo. A criança, registrada com o mesmo nome do pai, foi encontrada em uma favela – a ex-esposa do goleiro é suposta de tê-lo deixado lá – e hoje vive com a avó.

“Primeira coisa que pensei foi no meu neto. Foi proteger o meu neto. Porque agora vai voltar toda a história na televisão e eu preciso evitar que ele veja”, disse ao jornal. Segundo ela, os pais dos colegas de escola do menino colaboram e não comentam o caso com os filhos, para que isso não chegue aos ouvidos de Bruninho. No entanto, a criança conhece parcialmente a história dos pais.

“Ele sabe desde que pequeno que a mãe dele morreu, virou estrelinha e está com o papai do céu. Do pai dele sabe sim… Em parte. É uma criança que está com 7 anos e veio me perguntar do pai porque queria conhecê-lo”, conta. “Disse a ele que o pai, infelizmente, não daria para ver. Ele quis saber por quê. Eu disse que estava preso. Ele novamente me perguntou sobre o motivo, se era por roubo ou por causa de drogas. Eu disse, nem uma coisa nem outra. E ele falou: ‘Então ele matou’. Quando eu disse que ele não matou mas que era responsável direto pela morte de uma pessoa, que mandou que fizesse, Bruninho falo que era a mesma coisa.”

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Bruno em liberdade

Há menos de um mês fora da prisão, Bruno já está empregado. O time mineiro Boa Esporte o contratou por um salário maior do que paga aos outros atletas, apurou VEJA.  Desde então, o time perdeu a maior parte de seus patrocinadores e moradoras da cidade de Varginha, em Minas Gerais, onde o Boa treina, protestam contra a chegada do atleta acusado de assassinado. A prefeitura da cidade – que cede o estádio, o Centro de Treinamento e o hotel para a concentração – ameaçou cortar a parceria com o time e Rone Moraes, um dos dos donos do clube, disse que eles mudariam de cidade caso isso acontecesse.

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