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Mãe de Eliza Samudio: “O meu maior sonho é enterrar minha filha”

Em entrevista concedida ao UOL, Sônia de Fátima fala sobre é doloroso ter perdido a filha, além de criar o neto, que pergunta constantemente sobre a mãe.

Por Da Redação
Atualizado em 13 out 2017, 16h43 - Publicado em 13 out 2017, 10h09

“Não quero falar agora. Por que vou tirar a infância e a alegria dele nessa idade?”, essas são as palavras de Sônia de Fátima Macedo da Silva Moura, de 51 anos, mãe de Eliza Samudio sobre contar a verdade para seu neto, filho da modelo e atriz, assassinada pelo goleiro Bruno, no ano de 2010.

Em entrevista exclusiva concedida ao portal UOL, a avó, que hoje mora em Campo Grande com o marido e o neto, conta, em detalhes, como tenta lidar com o fato de que o pequeno ainda não sabe que o pai assassinou a mãe, em um crime que ainda deixa muitas questões em aberto, uma, em especial, sobre o corpo de Eliza que sete anos após o crime, não foi encontrado.

Condenado a 22 anos e três meses pelo crime de homicídio triplamente qualificado, que compreende motivo torpe, sequestro e cárcere privado, o acusado teve, em setembro deste ano, a pena reduzida para 20 anos e 9 meses. Bruno já cumpriu 7 anos em regime fechado, mas no começo de 2017, conseguiu uma liminar para passar dois meses em liberdade.

Sônia deixa claro que seu maior sonho é enterrar dignamente a filha, além de revelar como o neto tem tentado lidar com a perda precoce e violenta da mãe. “Tenho medo de que, no dia em que eu revelar o que aconteceu com a mãe, ele se transforme em um ser humano revoltado. Ele é m menino alegre, inteligente, brincalhão, carinhoso e “sarrista”. A verdade pode acabar com a infância dele de uma hora para outra”, desabafa.

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O pequeno, mestre em caratê na escolinha onde estuda, passa por acompanhamento psicológico desde que completou 2 anos de idade e já encurralou a avó com perguntas sobre o motivo do pai estar preso. “Ele sabe que o pai é mandante de um crime, mas não que o crime é da mãe dele. A psicóloga disse que a criança tem lampejos de memória. Quando sequestraram a Eliza, ele estava no banco de trás do carro, em uma cadeirinha. Faria quatro meses, mas quem garante que aquela violência não ficou registrada no cérebro dele? Quem executou a minha filha não teve coragem de matar o meu neto. Após o sequestro, meu neto ficou três dias largado sozinho em um barraco, em uma favela em Belo Horizonte, com as fraldas e as roupas sujas. Sabe Deus se tomou um gole de água. Quando foi encontrado, os próprios policiais passaram em uma farmácia, compraram fraldas e mamadeira para ele“, conta a avó.

Leia a entrevista completa.

 

 

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