Mayah, a bebê da mechinha branca, está ainda mais fofa e vai virar livro
Ela fez muito sucesso na web por conta de piebaldismo, condição que causa desordem na produção de melanina e que herdou de sua mãe
Você se lembra de Mayah Aziz Oliveira, uma bebê que nasceu com uma mechinha branca no cabelo? Ela fez muito sucesso na web em dezembro do ano passado por conta de seu piebaldismo, condição que causa desordem na produção de melanina e que herdou de sua mãe, Talyta Youssef, de 41 anos.
Logo depois de sair da maternidade, a mãe recebeu uma proposta da fotógrafa Paula Beltrão, que decidiu presentear a família com um ensaio. Desde então, Mayah, que hoje está com 5 meses de vida, faz sucesso na web e encanta as pessoas por onde quer que passe com sua fofura e beleza única.
“Até hoje eu me surpreendo! Quando alguém nos aborda falando de Mayah, eu olho pro meu marido surpresa”, revelou Talyta durante entrevista à CLAUDIA. “Eu me sinto muito privilegiada por ela ter nascido com essa missão de compartilhar amor.”
Desde que Mayah ficou conhecida por sua franjinha branca, muito mudou na vida dela. A bebezinha, em seus primeiros meses de vida, já estampa catálogos de moda e está recebendo propostas de marcas para lançar produtos com seu nome. A bebê até mesmo aprendeu a se sentar na frente das câmeras. “Foi aquela festa!”
“Muitas pessoas bacanas estão aparecendo na nossa vida”, conta Talyta. “Ela é uma nenezinha muito doce e está sendo muito suave participar desses projetos que aparecem para ela. Está sendo muito bacana a vida da minha ‘celebridadezinha'”.
Livro sobre Mayah
Talyta conta à CLAUDIA que escreveu um livro juntamente com o escritor Maurilo Andreas em que mescla a história de Mayah com a sua própria. Quando era mais jovem, Talyta, que também apresenta a condição do piebaldismo, sofreu bullying por conta de sua característica “fora do comum”.
Chamado de A menina da franjinha branca, o livro pretende abordar tanto a visão de quem apresenta alguma condição como a de Mayah e sofre bullying devido a isso quanto a de quem pratica o ato maldoso. “Os dois lados são dolorosos”, explica Talyta.
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A mãe ainda revelou que a última página da publicação terá um desenho de Mayah para que cada um possa colori-la da forma como quiser: será possível, por exemplo, pintar seu cabelo de vermelho, desenhar sardinhas ou uma pinta. “Vai ser a Mayah que a pessoa quiser para ela”, brinca Talyta. “O livro já está pronto, mas ainda estamos procurando uma editora para publicar”, revela.
Representatividade
A história de Mayah não viralizou apenas por conta de sua beleza única. Muitas pessoas que também apresentam alguma condição parecida ou igual se identificam com sua história e passam a se aceitar depois de ver tanto retorno positivo em volta da criança.
“Recebi muito feedback de pessoas que têm características em comum falando que a visão delas com elas mesmas mudou”, disse a mãe. “Elas passaram a ter uma aceitação melhor sobre as suas diferenças.”
Nas ruas, as pessoas reconhecem Mayah. “Elas passam pela gente e falam ‘É ela! É a menina da franjinha!’ e eu respondo ‘Sim, é ela!’. É muita gentileza. É simplesmente indescritível.”
Por conta disso, Talyta não se assusta e nem se incomoda com o sucesso e com a abordagem que recebe frequentemente. “Recebo muito amor e muita gente querendo acompanhar o crescimento dela”, explica. “Eu não fico cansada com essa abordagem porque o amor que a gente recebe disso só me preenche e me transforma. Eu quero que ela seja uma criança feliz e amada e é isso o que está acontecendo.”
Mas não é apenas Mayah que faz sucesso com a sua diferença que a torna tão única. Talyta tornou-se uma mãe que fala publicamente sobre maternidade. “É bem novo para mim, mas está sendo um processo interessante”, revela. “A maternidade já tomou conta da minha vida e está sendo muito legal aprender.”
As fotos acima foram feitas por Paula Beltrão e cedidas gentilmente com exclusividade por Talyta. Abaixo veja mais fotos do Instagram:
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