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Jovem morre após parto com uso de fórceps no interior de SP

A estudante havia pedido por uma cesárea, mas não havia anestesista disponível para atendê-la

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 09h04 - Publicado em 2 Maio 2019, 14h43

Uma jovem de apenas 18 anos morreu em Boituva (SP) em decorrência de uma hemorragia durante o parto. Ana Paula Saqui de Paula estava grávida de 9 meses quando deu entrada no Hospital São Luiz na noite de quinta-feira (25).

Ao ser atendida, a jovem tomou um soro acompanhado de medicamento e recebeu a escolha de esperar pelo trabalho de parto ali na unidade ou em casa. Ana Paula e Igor Aparecido Pereira, seu companheiro, decidiram então retornar para casa. Mas não muito depois, na madrugada da sexta (25), os dois voltaram ao hospital.

Segundo informações do boletim de ocorrência registrado pela família da jovem, a equipe de enfermagem a atendeu e, às 12h, uma médica avaliou que Ana Paula já estava com dilatação suficiente para a realização do parto.

Após a gestante solicitar que fosse feita uma cesariana, a médica pediu a presença do anestesista do hospital, que informou só conseguir chegar à unidade por volta das 16h.

Dando continuidade ao parto normal, a médica então optou pelo uso do fórceps. Após dar a luz, Ana Paula foi levada para um quarto do hospital, onde chegou a tirar uma foto com Igor e a filha.

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Contudo, pouco depois ela começou a ter uma hemorragia. Ana Paula chegou a ser transferida para um hospital de Sorocaba, mas morreu a caminho da unidade, na manhã de sábado (27).

Já a bebê, batizada de Estella, recebeu alta na terça-feira (30) e passa bem. “A família ficou abalada e eu fiquei muito abalado, mas tem que ser forte por causa da Estella. Já estou com ela em casa e ela está boazinha, graças a Deus. Todo mundo dá assistência. Até os amigos. Todo mundo ficou triste com o que aconteceu”, disse Igor em entrevista ao G1.

Os familiares da estudante registraram um boletim de ocorrência contra o hospital, devido às circunstâncias suspeitas da morte. Uma sindicância foi aberta pela Comissão de Ética do Hospital São Luiz para investigar o caso. Ao G1, o secretário da Saúde de Boituva, Élcio Sena, alegou que a administração havia prestado atendimento à família.

“Entramos em contato com a administração do hospital, que informou que foi dada assistência à família e que foi aberta uma sindicância para apurar os fatos. Nós vamos aguardar a sindicância, a conclusão do inquérito policial e o resultado do SVO. Desta forma, vamos saber se houve alguma falha por parte da equipe médica ou não”, disse.

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