Homens, Mulheres e Filhos: filme trata das relações pessoais em tempos de internet
Temas como controle excessivo dos pais e superexposição estão em novo longa do diretor de Juno (2007)
Os mundos real e virtual já estão conectados de tal forma que usar as relações via internet como mote de um filme ou de um livro pode soar datado. Afinal, quantas vezes já vimos a garota anoréxica (Elena Kamporius) que encontra companheiras de magreza na rede, o adolescente solitário (Anselm Egort) que, no game online, se torna um grande jogador, ou ainda a esposa entediada (Rosemarie DeWitt) que topa com o amante perfeito em um site de relacionamentos? Tudo isso está na estreia “Homens, Mulheres e Filhos”, filme de Jason Reitman adaptado do livro homônimo de Chad Kultgen.
O longa retrata, por meio de cinco histórias interligadas, como a internet pode ser um depositário de frustrações, inseguranças e expectativas. Sentimentos comuns a nós humanos e que agora se manifestam também pelo WhatsApp, pelo Facebook, pelo Twitter. Muda o meio, mas não muda o sentimento.
Quando observamos a internet como apenas mais um ambiente para nos relacionarmos, nos damos conta de que o filme é, de novo, uma tentativa de discutir as relações pessoais. Tentativa essa que não chega aos pés de outros filmes do diretor, como as comédias dramáticas Juno (2007) e Amor sem Escalas (2009).
Confira o trailer: