Ginecologista é condenado a 130 anos de prisão por estuprar pacientes
O médico foi sentenciado pelo estupro de 15 mulheres em Rondônia.
O médico ginecologista Pedro Augusto Ramos da Silva, de 59 anos, foi condenado pelo estupro de 15 pacientes na cidade de Ariquemes, localizada a cerca de 200 km da capital de Rondônia, Porto Velho. O Tribunal de Justiça de Rondônia determinou sua prisão em regime fechado por 130 anos. Ele foi denunciado por 19 abusos, mas foi absolvido em quatro. A setença foi julgada em primeira instância, cabendo recurso, portanto. O violentador já estava preso em regime fechado desde março de 2015 e deve permanecer.
Durante os exames ginecológicos, o médico masturbava as pacientes, de acordo com a Justiça. Os casos ocorreram entre setembro de 2014 e fevereiro de 2015, em um hospital particular, no posto de saúde municipal e no hospital regional do município. Entre as mulheres violentadas, consta uma grávida e uma mulher que sofreu um aborto espontâneo.
Pedro Augusto foi sentenciado a cumprir oito anos e oito meses de prisão por cada um dos 15 estupros cometidos, totalizando 130 anos. Ele possui antecedentes criminais, com condenação nas cidades de Feijó, no Acre, e Porto dos Gaúchos, no Mato Grosso.
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Na sentença, as ações do acusado são descritas. “Aproveitando-se da confiança profissional, o réu passou a acariciar e apertar os mamilos da vítima. Bem como introduzia os dedos na vagina da paciente”, descreve o processo, que continua: “Ao se levantar da maca ginecológica, a paciente percebeu que o zíper da calça do acusado estava aberto”.
Lembrando que o Código Penal estabelece como crime de estupro “constranger alguém, mediante violência ou grave ameça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”.