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Ex-embaixador japonês mata o filho por temer que ele cometesse ataque

“Acredito que meu filho poderia prejudicar outros”, afirmou Hideaki Kumazawa

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 07h58 - Publicado em 3 jun 2019, 16h07

Hideaki Kumazawa, ex-embaixador japonês, matou seu próprio filho de 44 anos alegando medo de que ele cometesse um ataque em massa. Segundo a investigação, o pai notou no rapaz semelhanças entre o seu comportamento e o do autor de um ataque com faca próximo à estação de trem de Kawasaki, que matou duas pessoas e deixou dezessete feridos, no último dia 28.

Kumazawa, 76 anos, foi preso no sábado (1) por apunhalar seu filho, Eiichiro, na casa onde moravam. O ex-funcionário do Ministério de Agricultura, Pesca e Gestão Florestal e ex-embaixador na República Tcheca explicou, aos investigadores, que agiu movido pelo medo, após saber que o ataque de Kawasaki, ao sul de Tóquio, foi cometido por um homem com tendência ao isolamento social.

“Acredito que meu filho poderia prejudicar outros”, explicou o japonês, segundo fontes da investigação à agência local Kyodo. “Eiichiro tinha tendência a ficar afastado da vida social e mostrava um comportamento violento com os pais, com os quais vivia atualmente”, contaram os investigadores.

Hideaki Kumazawa
Hideaki Kumazawa, ex-embaixador do Japão na República Tcheca (Japan Times/Reprodução)

Pai e filho tiveram uma discussão horas antes do assassinato porque Eiichiro estava se queixando do barulho de uma competição esportiva organizada em um colégio próximo a sua casa.

A polícia foi acionada pelo próprio Kumazawa depois de ter cometido o crime. A vítima foi encontrada deitada na cama com mais de dez facadas no tórax e no abdômen. No local, também foi encontrado um bilhete supostamente escrito pelo ex-embaixador, no qual ele relatava suas intenções.

Eiichiro viveu sozinho em Tóquio por mais de 10 anos, mas, no final do mês de maio, havia se mudado para a casa dos pais, por iniciativa própria, no bairro de Nerime, no oeste da capital japonesa.

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No Japão, ataques em massa são extremamente raros. Os casos conhecidos geralmente são praticados com armas brancas.

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