Conheça o trabalho das ONGs que resgatam cães que iriam virar comida em países orientais
Grupos de ativistas acreditam que há maneiras de colocar fim ao consumo de carne canina na Coréia do Sul e China.
Não são apenas os insetos! O consumo de animais também varia de acordo com cada cultura. Nos países ocidentais, cachorros são animais de estimação. Enquanto, por incrível que pareça, na Coréia do Sul e na China muitos deles estão confinados em fazendas e abatedouros para fornecimento de carne como alimento para humanos.
Para os ativistas das Humane Society International e Change For Animals Foundations, o abate de cães para alimentação é considerado uma atividade “terrível”. Com o objetivo de acabar – de vez – com essa prática, essas ONGs negociam o resgate dos animais direto com o proprietários das fazendas que confinam os cães.
De acordo com as informações da BBC News, no início desta semana, um fazendeiro libertou mais de 100 de seus cachorros e, em troca, os ativistas lhes deram dinheiro e um plano que lhe permitiria mudar de ramo. Os bichinhos já foram vacinados e até sexta-feira serão levados para Califórnia, onde poderão ser adotados. O fazendeiro, que aceitou o acordo, está sendo monitorado para não voltar a vendê-los.
Colocar um fim em toda essa indústria não será tarefa fácil. Segundo dados do portal da Humane Society International, em 2014, cerca de 3,3 mil cachorros com destino a um mercado de carne na China foram resgatados após 21 caminhões que transportavam os animais serem interceptados nos arredores de Pequim.