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Confira os vencedores da 24ª edição do Prêmio CLAUDIA

Uma noite de emoção e reconhecimento de grandes histórias

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 11h40 - Publicado em 12 nov 2019, 11h22

Emoção e reconhecimento. Essas duas palavras definem o clima da cerimônia da 24ª edição do Prêmio CLAUDIA, que aconteceu na Sala São Paulo, nesta segunda-feira (11). Os convidados puderam conhecer 24 histórias inspiradoras de mulheres e homens que fazem a diferença na construção de uma sociedade com mais equidade.

Como a diretora de CLAUDIA Guta Nascimento disse na abertura da cerimônia: “Não há vencidos no prêmio. Todos vocês são vencedores. Isso não é pieguice, mas se vocês chegaram até aqui vocês têm um papel na sociedade. A indiferença corrói, mata, sequestra aquilo que podemos ter de mais lindo dentro da gente, o amor e a empatia. Vocês não são pessoas indiferentes. Queremos que vocês acordem amanhã e continuem fazendo a diferença”.

Fabio Carvalho, Luiza Helena Trajano e Guta Nascimento (Mariana Pekin/CLAUDIA)

O presidente do Grupo Abril, Fabio Carvalho, também participou da premiação. “O Grupo Abril tem CLAUDIA como uma flor. São 58 anos cumprindo o papel de reforçar o debate pelos direitos humanos fundamentais. O esforço feminino contra a iniquidade jamais retrocedeu. O que a gente vê é que essa forca social é inseparável. Esse prêmio é focado em histórias. Esse prêmio é o momento em que a gente compartilha histórias que são símbolos desse esforço feminino”, valorizou.

Premiada em 2003, Luiza Helena Trajano, Presidente do conselho de administração na Magazine Luiza, falou da importância do reconhecimento dessas finalistas. “O prêmio faz com que o país todo descubra mulheres anônimas, é uma coisa que está certo. Se não fosse esse prêmio, não conheceria tantas mulheres como essas”, afirmou.

Paola Carosella (Mariana Pekin/CLAUDIA)

A chef de cozinha e apresentadora Paola Carosella foi a responsável por conduzir a cerimônia. “A noite é muito emocionante. Com a gente que está aqui dentro, os homens e as mulheres, com toda essa força, a gente consegue fazer o Brasil disparar como um foguete”.

Empreendedorismo e Negócios 

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Adriana Barbosa, vencedora da categoria Empreendedorismo e Negócios do Prêmio CLAUDIA 2019, recebendo o troféu de Luiza Trajano (Mariana Pekin/CLAUDIA)

Há 17 anos, Adriana Barbosa criou a Feira Preta para fomentar os negócios de empreendedores negros e atender consumidores afro ávidos por produtos que remetessem às suas raízes. O projeto se expandiu e hoje Adriana capacita empreendedores por todo o Brasil para desenvolver suas empresas. 

“Há quatro anos estive com a Luiza Trajano falando que tinha quebrado, porque a feira não o tinha dado certo. Dois anos depois, estou eu aqui ganhando esse prêmio e representando todas as mulheres negras que empreendem nesse pais. E não é de agora. São ao menos 13 décadas nesse negócio. A nossa vida não é feita só de necessidade, é feita também de muita potência. É a primeira vez que vejo uma premiação quase que proporcional ao que representa nosso Brasil. Olha quantas mulheres negras ganharam. Esse prêmio é nosso!”, comemorou Adriana.

Conheça mais da história de Adriana Barbosa.

Educação 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

Na comunidade do Calabar, em Salvador, Nilza de Jesus Santos lidera há três décadas uma escola comunitária e aberta construída a partir da união dos moradores. Enfrentando muitas batalhas, ela trabalha cidadania e a valorização da cultura popular afro com seus alunos. 

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“Tenho 34 anos de luta. Eu sou educação. A gente adquire conhecimento e poder através da educação. E isso pra mim vale ouro”, disse Nilza ao receber o prêmio.

“Pra mim, educação é a nossa mola propulsora que vai fazer a diferença para virar a página. Conhecimento é poder. E temos que dar esse poder para todos. Precisamos e devemos lutar pela educação”, comentou Rachel Maia, CEO da Lacoste, e entregadora do prêmio na categoria Educação.

Conheça mais da história da Nilza de Jesus Santos.

Inovação e Ciências 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

Ainda no ensino médio público, Juliana Estradioto criou material sustentável com potencial de substituir o plástico usando materiais orgânicos que seriam desperdiçados, como a casca do maracujá. Com seus resultados sobre o poder da ciência, se tornou uma inspiração para outros jovens. 

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“Sou mais nova que o prêmio e nunca imaginei que estaria aqui. Meu caminho é na ciência e na pesquisa desde o ensino básico, mas eu nunca teria entrado nesse mundo se não fosse a minha mentora. Os jovens não são o futuro, somos o presente. E eu descobri que através da pesquisa podemos ser protagonistas. Valorizem os jovens, pois não podemos apenas fazer um futuro melhor, mas sim um hoje melhor”, afirmou Juliana.

Conheça mais da história de Juliana Estradioto.

Cultura 

Ana Gabrielly, irmã da Tuany, recebeu o prêmio em nome da irmã, já que bailarina ganhou uma bolsa para dançar na Grécia (Mariana Pekin/CLAUDIA)

Sem estrutura para treinar e com poucos recursos para participar de competições, a bailarina Tuany Nascimento dançava balé em uma quadra de esportes no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro. Os exercícios da dança atraíram os olhares das meninas da comunidade e Tuany começou a compartilhar suas habilidades como bailarina, levando esperança a centenas de garotas.

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“São por todos esses projetos que o dia das mulheres deveria não ser apenas um dia. Nós mulheres fazemos tantas coisas boas e somos tão discriminadas, temos que andar com medo porque parece que a sociedade não foi preparada para nos dar uma base. Um prêmio de mulheres para as mulheres é muito importante”, disse Mc Soffia, entregadora do prêmio na categoria Cultura.

Conheça mais da história de Tuany Nascimento.

Eles por Elas 

Jefferson Drezett recebeu o prêmio do cantor e ator Paulo Miklos (Mariana Pekin/CLAUDIA)

À frente da área violência sexual e aborto legal do Hospital Pérola Byington, em São Paulo, o ginecologista Jefferson Drezett criou modelo de atendimento a vítimas que se tornou referência. Aliando um olhar humanizado e a eficiência médica, ele garantiu o acesso das mulheres a direitos em momentos de intenso sofrimento. 

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“Esse prêmio não é meu, é de nós três. Mas é profundamente triste que esses homens estejam aqui por terem ajudado mulheres em questão de violência. Mas que bom que a gente pode ajudar um pouquinho”, comemorou Jefferson Drezett.

Conheça mais da história de Jefferson Drezett.

Políticas Públicas 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

Mãe e solteira, Neide de Jesus contrariou todas as convenções ao ser eleita liderança da comunidade quilombola Itamatatiua, em Alcântara (MA). Com sua capacidade de diálogo e articulação, uniu as mulheres para criar uma associação e um centro de produção de cerâmica, arte centenária na região. Ela gera renda e autonomia entre as artesãs, que revertem o desenvolvimento para a comunidade. 

Conheça mais da história de Neide de Jesus.

Influenciadora Social 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

Dentro e fora das redes sociais, Maíra Azevedo, conhecida como Tia Má, não tem receio de se apresentar como uma mulher preta, pobre e do candomblé. Ela construiu seu espaço na internet falando sobre questões que lhe atravessam, abordando racismo e disseminando autoestima entre suas seguidoras. 

“É um choro que lava a alma. Eu mulher preta, gorda, nordestina, sempre olhei para as revistas femininas e sonhava em me ver na capa. E hoje subo aqui nesse palco premiada. Esse prêmio é de toda mulher preta que nunca conseguiu se enxergar e hoje se vê através de minhas redes. Tiro meu sapatinho, boto meu pé no chão, mas não quero andar pra trás”, comentou Tia Má. 
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=xrbPUGGaQYQ%5D
Conheça mais da história de Maíra Azevedo.

Trabalho Social 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

Ao observar o cansaço e a fragilidade de mulheres que, à espera de uma visita a seus filhos ou netos, aguardavam horas em filas em frente a uma unidade de internação para adolescentes em conflito com a lei, a cozinheira Sandra Santos ficou arrasada. Arrecadou fundos e então alugou uma casa próxima para que as mulheres pudessem descansar ou receber carinho e apoio. 

“Esse trabalho é muito gratificante. Eu amo o que eu faço, amo essas mulheres. Todos nós temos uma missão e eu estou cuidando dessas mulheres”, disse Sandra.

Conheça mais da história de Sandra Santos.

Mulheres do Ano 

(Mariana Pekin/CLAUDIA)

A Copa do Mundo deste ano selou a mobilização por justiça e reconhecimento da modalidade feminina. A nossa seleção fez o Brasil torcer dentro e fora de campo. As jogadoras levantaram discussões sobre a luta pela igualdade de gênero e a urgência no reconhecimento das mulheres no esporte. Por isso, elas são homenageadas com o prêmio Mulheres do Ano. Na China para um torneio amistoso, o time não pôde comparecer, mas foi representado por Cristiane Rozeira. Uma das estrelas da seleção, atualmente atleta do São Paulo Futebol Clube, ela já jogou quatro Copas e é a maior artilheira do futebol em Olimpíadas. 

Confira o recado que as jogadoras mandaram por conta da homenagem.

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Que tal começar a terça-feira (12) relembrando alguns dos momentos mais marcantes do #PrêmioCLAUDIA2019? Ao receber a homenagem de Mulheres do Ano, a @selecaofemininadefutebol mandou um agradecimento especial diretamente da China! Olha só o recado dessas craques! ⚽ Apresentado por @magazineluiza⠀ Patrocínio @voude99⠀ Apoio @vult ⠀ #PrêmioCLAUDIA2019⠀ #PrêmioCLAUDIA⠀

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