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Compostos de plantas são nova aposta para contracepção masculina

Estudos indicaram que os compostos foram capazes de barrar a fertilização ao neutralizar o movimento dos espermatozoides sem danificá-los

Por Da Redação
Atualizado em 23 Maio 2017, 18h53 - Publicado em 23 Maio 2017, 18h02

Pesquisadores da Universidade da Califórnia apostam no uso de compostos encontrados em plantas selvagens para desenvolver contraceptivos alternativos. Em testes, pristimerina e o lupeol, encontrados nas folhas de aloe vera e na planta conhecida como “videira trovão de Deus”, conseguiram barrar a fertilização ao impedir que espermatozoides movimentassem seu flagelo para impulsioná-los pelo aparelho reprodutor feminino. 

Os compostos foram eficazes em bloquear a ação da progesterona, que impulsiona a “natação” dos espermatozoides, sem, para isso, danificá-los. Eles poderiam servir como contraceptivo de emergência usado após a relação sexual desprotegida, ou como anticoncepcional permanente via adesivo ou anel vaginal, substituindo a ação de hormônios empregados para evitar a concepção.

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“Os dois compostos podem ser uma nova geração de contraceptivo de emergência que apelidamos de ‘camisinha molecular'”, diz Polina Lishko, professora da Universidade da Califórnia em Berkeley que liderou o estudo responsável pela descoberta, publicado na revista de divulgação científica Proceedings of the National Academy of Sciences este mês. 

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Os pesquisadores descobriram que os compostos funcionavam em doses bastante reduzidas, não apresentando efeitos colaterais, diferentemente de outros contraceptivos constituídos a partir de hormônios. Eles testam agora como esses compostos atuam em primatas, cujas células sexuais funcionam de modo semelhante ao de humanos. No entanto, um entrave para os cientistas é que a pristimerina e o lupeol são encontrados em pequena proporção na natureza

A atuação dos compostos poderia funcionar no desenvolvimento de um método contraceptivo masculino, indicam especialistas. “Como a molécula é específica ao espermatozoide, pode ser uma boa aposta na busca por uma pílula contraceptiva masculina sem os efeitos colaterais já observados em testes com contraceptivos hormonais”, comentou à BBC o professor Allan Pacey, especialista em saúde sexual do homem Na Universidade de Sheffield, na Inglaterra.

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