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Cientistas dão passo importante para a cura do coronavírus

Ao identificar a reação do sistema imunológico de paciente infectada, os pesquisadores conseguem ter uma base para elaborar vacinas, por exemplo

Por Da Redação
Atualizado em 18 mar 2020, 18h51 - Publicado em 18 mar 2020, 18h49

Após testes científicos, pesquisadores australianos, do Instituto Peter Doherty, conseguiram pela primeira vez acompanhar a reação do sistema imunológico de uma paciente infectada pelo novo coronavírus. O resultado, divulgado na revista médica Nature Medicine, aponta uma recuperação da Covid-19 semelhante a de uma gripe.

A pesquisa, que identifica quais são as células acionadas no sistema imunológico para a proteção do vírus, serve de base para um possível desenvolvimento de vacina para o novo coronavírus, que ainda não tem esse recurso e nem um medicamento específico. Segundo a co-autora do estudo, Katherine Kedzierska, explica que “esta descoberta é importante porque é a primeira vez que estamos realmente entendendo como nosso sistema imunológico combate o novo coronavírus”, aponta.

Atualmente, os órgãos internacionais registram cerca de 170 mil pacientes contaminados pelo coronavírus, sendo que 80 mil já se recuperaram. Com isso os especialistas confirmaram que o sistema imunológico age de modo autônomo contra o vírus. Os pesquisadores australianos identificaram quatro tipos de células do sistema imunológico que combatem o novo coronavírus.

Ao analisarem uma paciente com sintomas entre leves e moderados e sem problema prévio de saúde, eles perceberam que a mesma demorou 14 dias para ser curada. Três dias antes apresentar melhora, a mulher de 47 anos de Wuhan teve células específicas controladas em sua corrente sanguínea.

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(INSTITUTO PETER DOHERTY/Divulgação)

Kedzierska explica que essas células aparecem no mesmo estágio da recuperação da influenza. “Nós ficamos muito animados com nossos resultados — e com o fato de que nós podemos realmente registrar o aparecimento das células imunológicas no paciente infectado antes da melhora clínica”, contou a co-autora, que faz parte da equipe de pesquisadores, para a BBC.

Para próxima etapa, Katherine revela que os estudos serão voltados para as respostas dos casos mais graves, já que os mesmos apresentam retornos mais fracos. “É realmente essencial entender o que falta ou o que é diferente nos pacientes que morreram ou que tiveram doenças mais graves — para podermos entender como protegê-los”, comentou ao canal.

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Os estudos do Instituto, que se tornou o primeiro no mundo a recriar o vírus fora da China, em janeiro, só conseguiu ter os resultados inéditos por conta dos fundos adicionais do governo australiano, das doações de empresas e do bilionário chinês Jack Ma.

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