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Ativista negra é encontrada morta após 9 dias desaparecida

Oluwatoyin Salau, do movimento Black Lives Matter, teve seu corpo encontrado junto com o de uma senhora de 75 anos

Por Da Redação
Atualizado em 15 jun 2020, 17h38 - Publicado em 15 jun 2020, 17h24

Após nove dias desaparecida, a ativista Oluwatoyin Salau, que atuava no movimento Black Lives Matter (em português, Vidas Negra Importam) teve seu corpo localizado pelo Departamento de Polícia da cidade de Tallahassee, cidade da Flórida, nos Estados Unidos. Segundo um comunicado da instituição, Salu foi encontrada morta junto com uma senhora de 75 anos.

Durante as manifestações no país motivadas pela violência policial contra afrodescentes e o racismo estrutural como um todo, Oluwatoyin se uniu aos companheiro de lutas ocupando as ruas dos EUA e pedindo justiça para casos como os de George Floyd e Tony McDade, um homem trans em Tallahassee.

O suspeito pelo crime, Aaron Glee Jr, que vive em uma estrada perto do local em que os corpos foram encontrados, foi preso no dia 9 de junho. Mas essa não foi a primeira vez que Glee foi detido, em 30 de maio, o suspeito também foi parar na delegacia ao participar de um outro crime. De acordo com registro da prisão, uma vítima teria oferecido favores sexuais para receber como recompensa duas garrafas de licor. Porém, quando decidiu cancelar o acordo, Aaron teria agredido ela e sido solto no dia 1º de junho após pagar fiança.

Três dias antes de Glee ser preso, Salau usou o seu perfil no Twitter para contar que um homem negro havia lhe oferecido carona em uma caminhonete branca até a igreja onde se abrigava. Nas publicações, a ativista também revelou que o local dava mais segurança, já que tinha um histórico de assédio sexual, gerando reações de estresse pós-traumático.

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Para o jornal Tallahassee Democrat, familiares e amigos lamentaram o triste crime envolvendo Salau. ”Não existe justiça que possa ser substituir a vida de minha irmã”, comentou Oluwaseyi, irmão da ativista. Já a amiga dela, Danaya Hemphill, última pessoa que encontrou Salau, desabafou:”Eu tinha a sensação de que não a encontraríamos viva”.

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