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Após erro, clínica odontológica orienta pacientes a fazerem testes de HIV

O material utilizado em tratamento não foi esterilizado corretamente; também foram solicitados testes para hepatite

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 08h28 - Publicado em 20 Maio 2019, 12h56

Mais de 560 pacientes de uma clínica odontológica foram solicitados a fazer testes de HIV por conta de uso de material não higienizado corretamente. O caso aconteceu em Hertfordshire, na Inglaterra, e serve de alerta para clínicas e consultórios em todo mundo.

A “Dentality @ Hoddesdon” enviou cartas aos seus pacientes avisando sobre o risco de infecções, incluindo HIV e hepatite, por conta de uma falha na esterilização de um de seus equipamentos.

O erro foi descoberto em janeiro, mas demorou três meses para que as autoridades de saúde começassem a agir. A higienista responsável pelo caso não está mais no cargo, mas poderá continuar seu trabalho sob supervisão.

Ela acredita que não tenha contraído infecção, mas não sabe se algum de seus pacientes está contaminado. Um deles, em entrevista ao jornal The Sun, contou que “receber uma carta te pedindo para fazer um teste de HIV é aterrorizante”.

Tubo de sangue - teste de HIV
Os pacientes foram alertados a realizarem testes de HIV e hepatite, apesar dos riscos de infecção serem baixos (Andrew Brookes/Getty Images)

“Eles podem dizer quantas vezes quiserem que o risco é pequeno, mas a verdade é que eles, na verdade, não sabem”, opina o paciente. “O fato de demoraram três meses para avisar a todos é nojento. Quantas pessoas mais poderiam ter sido infectadas nesse tempo?”, indaga.

A Publich Health England, agência executiva do Departamento de Saúde e Assistência Social do Reino Unido, afirma que há uma chance de que os 563 pacientes tratados na clínica possam ter uma infeção, apesar de o risco ser baixo.

Jorg Hoffman, vice-diretor de Proteção à Saúde da Publich Health England, diz que o risco de contrair hepatite B e C ou HIV é “extremamente baixo e que o teste está sendo oferecido como medida de precaução”.

“Tratamentos eficazes estão disponíveis para todos os vírus transmissíveis pelo sangue, e é por isso que é importante identificar qualquer pessoa que possa ter sido colocada em risco de infecção, para que testes e tratamentos possam ser oferecidos”, completa Hoffman.

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