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Alexandra Dougokenski é indiciada pela morte do filho Rafael, de 11 anos

No último depoimento, Alexandra Dougokenski admitiu a autoria do crime e alegou que o motivo foi o descontentamento com o comportamento do filho

Por Da Redação
Atualizado em 2 jul 2020, 20h29 - Publicado em 2 jul 2020, 17h21

Nesta quinta-feira (2), Alexandra Dougokenski, mãe do menino Rafael Mateus Winques, de 11 anos, morto em 15 de maio no Rio Grande do Sul, foi indiciada pelo assassinato do filho (homicídio qualificado) e mais outros dois crimes: ocultação de cadáver e falsidade ideológica. Segundo UOL, o inquérito agora será encaminhado para o Ministério Público.

De acordo com as informações da coletiva de imprensa, Alexandra foi indiciada por homicídio doloso, já que houve intenção de matar. A pena da mãe de Rafael, se condenada, pode chegar até 30 anos com um aumento de um terço da pena pelo fato da vítima ter idade inferior aos 14 anos. O outro crime pelo qual Alexandra irá responder é o de falsidade ideológica por ter registrado boletim de ocorrência do desaparecimento do menino com informações falsas.

Na primeira versão à polícia, Alexandra afirmou que a morte do filho aconteceu por conta do uso de um remédio para ansiedade, porém no dia 27 de junho ela mudou a versão. “No momento que ela nos viu ela disse que disse que tinha que alterar versão inicial. Especialmente por um motivo: disse que havia ensinado os filhos a falar a verdade, e que devia essa verdade a eles”, contou o delegado Eibert Moreira Neto na coletiva para os jornalistas. Em uma das perícias, o remédio diazepam, que controla a ansiedade, foi identificado no corpo do menino, mas segundo o delegado a dosagem era baixa e insuficiente para levar a morte.

O comportamento frio de Alexandra durante o desaparecimento do filho, segundo os investigadores, foi o motivo que levaram eles a desconfiarem dela. O corpo do menino foi encontrado em uma caixa de papelão dentro de uma residência a cinco metros de distância da casa da família. “Ela afirma ter amarrado corda sobre os ombros, e isso não tem a menor coerência, qualquer pessoa amarraria debaixo dos braços”, comentou Neto sobre uma inconsistência apresentada na reprodução do dia em que Rafael morreu.

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Alexandra admitiu no último depoimento a autoria do crime. Segundo ela, o motivo seria o descontente com o comportamento do filho. “Era uma criança entrando na fase da adolescência. Para ela era algo que se tornava inconveniente”, explicou Neto, que também comentou que Alexandra pesquisou na internet antes do crime a composição “Boa Noite Cinderela” usada para sedar pessoas. Além disso, ela consultou vídeos de estupro e concluiu compras online no dia do crime.

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