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Por Cultura
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5 filmes para ver quando estiver na fossa

Todo mundo tem uns dias ruins, mas eu garanto que esses títulos vão melhorar o clima. Assista, de preferência, com uma panela de brigadeiro ao lado.

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 dez 2016, 16h44 - Publicado em 31 ago 2016, 16h40

Na linguagem popular, fossa é aquele momento em que estamos mal. “Tô na fossa” pode ser traduzido como: terminei um relacionamento, estou chateada com uma amiga, algo deu muito errado no trabalho, recebi uma notícia ruim e vou ter que rever meus planos… Enfim, estar na fossa é estar mal. E tudo bem estar mal às vezes. Faz parte da vida. Mas se tem alguma coisa que salva esses dias ruins é o cinema. Nada como se acomodar no sofá e ver um filme que dá aquela sensação de se sentir abraçado. Talvez você até chore um pouco no meio, mas tenho certeza que no final estará se sentindo bem melhor. Como ninguém escapa da fossa uma vez ou outra na vida (sendo bastante positiva), resolvi juntar aqui 5 filmes que são os meus mais procurados em dias ruins. Espero que eles façam por você o mesmo que fazem por mim!

1. Questão de tempo
Esse filme passou bem despercebido pela crítica em geral, mas ele é daquelas joias das comédias-românticas. E, apesar de ser britânico, tem no elenco uma das rainhas do gênero da atualidade, Rachel McAdams (aquela de Diário de uma Paixão que é, por sinal, outro filme de fossa). Enfim, o enredo conta a história de Tim (Domhnall Gleeson), um jovem tímido que pode viajar no tempo. Calma, eu sei que parece meio nerd e bobo falando assim, mas não é. Esse dom é uma coisa de família, só passada entre os homens e que tem que ser muito bem aproveitado. Na empolgação do começo do filme, Tim acha que a vida está resolvida, mas, em algum tempo, ele vê que nem tudo pode ser mudado e que, às vezes, o diferente pode ser ainda pior. Esse é o momento da reflexão da fossa – se é pra chorar, vai ser nessa parte. Tim descobre que a vida é boa demais do jeito que ela é, mas não vou dar mais detalhes e só acho que vocês vão amar tudo, especialmente a fotografia.

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2. Mesmo se nada der certo
Assisti esse filme quando estava de cama por conta de uma caxumba que atrapalhou minha vida (quem tem caxumba em 2016?) e foi só o que deu uma levantada no meu ânimo. É uma historinha simples, que não exige muito do cérebro de quem não está 100%. O inspiradíssimo Mark Ruffalo é um produtor musical decadente e que está na fossa também e precisa descobrir como se reerguer. De uma maneira inusitada, ele conhece uma jovem aspirante a compositora e cantora, a linda Keira Knightley. Mas isso aqui não é um romance bobo, não. É só muita leveza, o que rende lindas canções – a trilha sonora é o destaque do filme. Conta com a participação do Adam Levine, vocalista do Maroon 5, o que também ajuda em se apaixonar pela trama.

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3. Medianeras
O filme argentino de 2011 resgata as primeiras influências do mundo 100% conectado nos relacionamentos. Os dois personagens estão na fossa. Eles moram em Buenos Aires, são vizinhos, têm tudo em comum, mas nunca se encontraram na vida real. O roteiro mostra os caminhos que vamos tomando na vida até chegar a alguém que faça a gente querer tentar algo novo, que fazem a gente sair do automático. E assim eles trocam experiências e vão enriquecendo as relações vazias que o mundo digital pode construir. Nada contra aplicativos e etc, mas eles nunca vão bater o contato real entre duas pessoas se elas realmente quiserem se conhecer. Medianeras dá uma sensação de realidade, de proximidade que os outros filmes não garantem. Ele é 100% possível e mesmo assim é cheio de mágica, bem como a vida, né?

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4. Lisbela e o Prisioneiro
Para mim, esse é um clássico dos nacionais. Eu lembro de sentar no cinema e reconhecer cada palavra que a Débora Falabella falava sobre ir ao cinema e se encantar pelos amores da tela – metalinguagem das boas. Lisbela é filha do Tenente Guedes, chefe da polícia e pai severo. Ela tem casamento marcado com Douglas, vivido por Bruno Garcia, que é um galã meio clichê. Óbvio que Lisbela se encanta por Leléu, um tipo charmoso interpretado por Selton Mello. O roteiro é pura poesia, cada fala mais linda que a outra, fora a fotografia romântica que reproduz uma pequena cidade do nordeste. A música-tema é cantada pelo Caetano e dá uma dorzinha no coração, mas vicia.

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5. Mais estranho que a ficção
Não sou muito fã de Will Ferrell: não o acho engraçado nem ótimo ator. Mas esse filme parece ser uma exceção. Aqui, ele é um homem com uma vida tediosa e comum, que não faz ideia do que é emoção. Harold, seu personagem, trabalha na receita federal e investiga casos de fraude. Em um dia normal de trabalho, conhece Ana, dona de um café cheia de sonhos e nada organizada. Eles são opostos. Mas é Ana quem vai introduzir na vida de Harold um pouquinho de amor, dor e alegria. No meio disso tudo, Harold descobre que não passa de um personagem na mente de uma escritora, vivida por Emma Thompson. Ele precisa convencê-la a não mudar os rumos da vida dele. Atenção para algumas frases inspiradoras, como essa, uma das minhas favoritas: “Às vezes, quando nos perdemos em medo e desespero, em rotina e constância, em falta de esperança e tragédia, podemos agradecer a Deus pelos cookies. E, felizmente, quando não há cookies, ainda encontramos conforto em uma mão familiar na nossa pele ou em um gesto gentil e amoroso ou em um encorajamento súbito, ou em um abraço ou na oferta de conforto”.

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ps: vale acompanhar de bebidas e comidas. Se a fossa for ser curtida numa noite mais fresquinha, vá de vinho; agora se for um sábado à tarde, sempre confie no combo pipoca + brigadeiro

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