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O que vamos vestir em 2015? O WGSN, que estuda tendências, arrisca previsões

Modern Myth, Industrial Evolution e Rendering Reality são tipos de comportamento de consumo que devem nortear os investimentos em moda, beleza e decoração. Descubra o que significa cada um deles

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 02h59 - Publicado em 26 mar 2013, 21h00
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Não é à toa, nem ao gosto de cada estilista, que se aposta ora no branco total, ora nas cores acesas. Ou nos tricôs com cara de rústico, em vez das jaquetas de material sintético. Quem manda é mesmo é o gosto do freguês, estudado a fundo por agências especializadas em identificar tendências de comportamento. Uma das mais famosas no mercado de moda é a WGSN, que divulgou suas previsões para o inverno 2015 durante o SPFW. Descubra a seguir o que devemos querer vestir daqui dois anos.

 

Folk & Escapista

O que vamos vestir em 2015? O WGSN, que estuda tendências, arrisca previsões

A série “Game of Thrones” é um bom emeplo desta tendência.
Foto: Reprodução

 

Para chegar à tendência chamada de Modern Myth (mito moderno), a empresa analisou a forma como os consumidores ao redor do mundo estão explorando o folclore a fim de dar sentido à cultura contemporânea. Leste e Oeste se fundem através da cultura, da história e da tradição. O resultado deve conquistar os que fazem o tipo sonhador, que buscam redefinir a história e a espiritualidade apelando para o escapismo frente às dificuldades do mundo moderno. Histórias alternativas, oníricas e com um quê de mistério, como “Game of Thrones”, exemplificam a ideia.

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Repense, refaça

Já énsou em imprimir suas próprias roupas em 3D? Essa relidade está mais próxima do que você imagina.
Foto: Reprodução Iris Van Herpen

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O WGSN nomeou Industrial Evolution a tendência que mostra que a relação entre humanos e máquinas está evoluindo para algo novo, talvez tão impactante quanto foi a Revolução Industrial como a conhecemos. O movimento natural relacionado à tendência é o “faça você mesmo”. Entram em cena as impressoras 3D – ao mesmo tempo em que já são usadas para fazer roupa (a estilista Iris Van Herpen, que desfila na alta-costura de Paris, é um bom exemplo), são também ferramenta para produzir armas de fogo. Novidades como essa pedem uma reavaliação existencial: as máquinas nos substituíram, mas nós nos reinventamos. O momento é de redefinir e reinventar: de customizar, portanto.


Camadas de cores

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O Google Glass é mais um dos gadgets que devem chegar para nos aproximar ainda mais das realidades simultâneas em que vivemos.
Foto: Reprodução

 

Existimos simultaneamente na vida real e na vida virtual. Somos reféns de gadgets, com os quais atualizamos nossos tão bem arquitetados perfis. Filtramos a realidade para criar vidas que coexistem em diversas plataformas – que, hoje, não são menos reais do que a própria realidade. Rendering Reality é o nome da tendência que tem a tudo a ver com os consumidores do tipo “data believers”, pessoas pragmáticas e conectadas o tempo todo. As marcas vão atender a esse público com lojas online que dispensam os vendedores e também com e-commerces que oferecem como plus a sensação do produto – tudo o que mistura realidades é bem-vindo. Daí que mix de cores e camadas de roupas devem ser aposta certa!

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