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Água gourmet: conheça alguns rótulos nacionais e importados

Cresce no país a oferta de rótulos gourmets da bebida e já se fala em harmonização com a comida, exatamente como se faz com o vinho

Por Beatriz Koch
Atualizado em 27 out 2016, 23h44 - Publicado em 24 out 2013, 22h00

Alguns cuidados específicos ajudam a perceber as sutis diferenças entre as águas
Foto: Getty Images

A variedade de rótulos e preços nas prateleiras não deixa dúvida: o mercado de águas no Brasil cresce e se diversifica cada vez mais, seguindo a mesma tendência de outros países. Hoje, pode ser encontrada uma gama considerável de águas gourmets. E vários consumidores já se empenham em treinar o paladar para notar as diferenças de sabores e eleger as prediletas, em um movimento semelhante ao observado com os vinhos há algum tempo. Do outro lado do balcão, já existe até um especialista na bebida, o sommelier de águas, e restaurantes cogitam oferecer uma carta de minerais da categoria premium, como ocorre na Europa e nos Estados Unidos. Para dar os primeiros passos nesse universo, vale saber que, segundo o Departamento Nacional de Produção Mineral, só pode ser considerada água mineral aquela que contém uma quantidade constante de nove elementos: bicarbonato, cálcio, sulfatos, cloretos, fluoreto, estrôncio, sódio, magnésio e potássio. “A presença menor ou maior dessas substâncias é um dos principais fatores que determinam o aroma, o sabor e as demais características”, afirma Humberto Lisboa Leite, professor do Senac São Paulo. Também conta o terroir, ou seja, os atributos ligados à região de origem – que deixam sua marca em tudo que é produzido ali.

No rol das gaseificadas, ainda entra na equação o fato de a fonte ter gás natural ou de ele ser adicionado em um processo artificial. Nos dois casos, para a água ser aceita como gourmet, a soma dos minerais de sua composição precisa ser superior a 120 miligramas por litro. Os itens do grupo não se destinam apenas a matar a sede. Com propriedades digestivas, prestam-se até a harmonizações com comidas e outras bebidas. Alguns cuidados ajudam a perceber as sutis diferenças entre as águas. Para começar, elas devem estar geladas no ponto certo. De acordo com Renato Frascino, sommelier de águas, a temperatura ideal para as versões sem gás é entre 10 °C e 12 °C. Para as com gás, de 8 °C a 10 ºC. Prefira sempre as embalagens de vidro, que evitam a absorção de aromas e gostos externos. Com as gaseificadas, o material ainda retarda com maior eficiência a perda das borbulhas. Outro conselho é esquecer o costume brasileiro de pôr pedras de gelo e limão. “A água do gelo não tem a mesma procedência e interfere na qualidade da bebida. Já o fruto altera o sabor original”, avisa Luís Henrique Cocuzza, da Nestlé, que importa as marcas internacionais Acqua Panna, S. Pellegrino e Perrier. Mas a principal dica para ingressar nesse mundo é: comece provando vários rótulos. Sem moderação!

O jogo das combinações

Dicas para harmonizar com comidas e outras bebidas*

Natural

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Combina com… – Pratos leves, como carnes brancas grelhadas, e doces suaves, como os com calda de frutas

Acompanha… – Destilados brancos, como vodca, rum e gim, e vinhos brancos leves

Gasosa natural

Combina com… – Molhos pouco gordurosos, como o de limão ou o de tomate, defumados e sobremesas leves

Acompanha… – Café e bebidas mais encorpadas, incluindo os vinhos tintos em geral

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Gasosa artificial

Combina com… – Pratos pesados e marcantes, como feijoada, e os que levam molhos condimentados

Acompanha… – Bebidas envelhecidas em barris de madeira, como uísque e conhaque

Para degustar

Uma seleção de águas gourmets nacionais e importadas

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Água gourmet: conheça alguns rótulos nacionais e importados

Foto: Divulgação

1. Acqua Panna. Da Toscana, na Itália, é “cremosa”. R$ 4,40* (sem gás, 250 ml)

2. Cambuquira Centenária, a mineira ganhou garrafa de vidro. R$ 2,70* (com gás, 310 ml)

3. Água das Pedras. Criado no século 19, o rótulo é português. R$ 14,90* (com gás, 750 ml)

4. Badoit. Francesa, é irmã da famosa Evian. R$ 10,20* (com gás, 750 ml)

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Água gourmet: conheça alguns rótulos nacionais e importados

Foto: Divulgação

1. FYS Paulista, é tida como bem digestiva. R$ 5* (sem gás, 330 ml)

2. São Lourenço. Primeira gourmet do país, é mineira. R$ 1,40* (com gás, 300 ml)

3. Virgen. A uruguaia acaba de chegar às prateleiras. R$ 13,60* (sem gás, 750 ml)

4. Voss. O design é o ponto forte da norueguesa. R$ 9,90* (sem gás, 375 ml)

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*Consultoria Manoel Beato, sommelier do Grupo Fasano / Preços pesquisados em outubro de 2013.

 

 

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