PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

“The End of the Fucking World” vai ter uma 2ª temporada, mas isso é bom?

A Netflix anunciou um novo ano para o hit. Isso é motivo para comemorar?

Por Lucas Castilho
Atualizado em 16 jan 2020, 10h11 - Publicado em 22 ago 2018, 13h17
 (Divulgação/Netflix)
Continua após publicidade

A ordem na Netflix parece clara: se algo deu certo e criou uma base gigante de fãs, o show precisa continuar. Não tem importância nenhuma, claro, se a história tenha acabado na primeira temporada, como no caso de “13 Reasons Why”. O importante mesmo é contratar novos roteiristas, enrolar o espectador ao máximo, e ganhar mais um pouquinho de dólares.

Leia Mais: Nova série da Netflix com Emma Stone parece ser uma doidera

Do ponto de vista mercadológico, a estratégia da gigante de streaming faz todo sentido. Em um mundo onde existem mais séries de TV do que dias no ano (é sério!), é muito difícil se destacar e alcançar o sucesso, então, é quase uma obrigação renovar por mais tempo as poucas produções que encontram um lugar ao sol na cultura pop.

Por isso, é zero surpresa a notícia do segundo ano de “The End of The Fucking World” (que felizmente não teve o título ~traduzido~ para o português), a carismática produção britânica do Channel 4 em parceria com a Netflix que foi um dos grandes hits televisivos do começo de 2017.

Eis o anúncio:

Continua após a publicidade

Uma espécie de “Bonnie & Clyde” millennial e com muitos palavrões, a série, baseada na graphic novel homônima de Charles Forsman, acompanha a vida dos adolescentes Alyssa e James, interpretados, respectivamente, pelos geniais Jessica Barden e Alex Lawther, que resolvem fugir da casa dos pais, embarcar em uma road trip cheia de roupas cafonas e perucas discutíveis, mas acabam se envolvendo em um assassinato e, enfim, na linguagem deles, muita merda acontece.

A produção de apenas 8 episódios é cheia de personalidade, tem aquele humor negro britânico maravilhoso e uma qualidade de cinema, tanto que foi indicada na categoria de Melhor Fotografia no Emmy 2018. O único problema? Ela tem um fim (meio em aberto, é verdade, porém, um desfecho). O outro problema? O material usado como fonte também foi completamente aproveitado, assim como a já citada “13 Reasons Why”.

O único alívio mesmo é a confirmação da volta da criadora Charlie Covell para escrever os novos capítulos que devem estrear em algum momento em 2019.

O jeito é esperar e torcer para que, de fato, exista alguma nova história a ser contada e não seja simplesmente mais uma volta caça-níquel para satisfazer os fandoms da internet e, obviamente, os bolsos dos executivos da Netflix.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de 10,99/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.