Assine CLAUDIA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

“Seja forte”: Luiza Brunet dá recado para vítimas de violência doméstica

Por Patrícia Zaidan Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 12 abr 2024, 16h40 - Publicado em 7 set 2016, 06h02

Quando perguntamos o que diria às mulheres que sofrem violência doméstica, como ela sofreu, Luiza Brunet respirou, secou uma lágrima e falou como se a vítima estivesse na sua frente:

“Olha, eu ainda estou superando. Você também pode. Tem que prestar atenção no limite que você suporta e se tocar: é hora de parar. Não importa a sua idade nem se tem condições físicas e financeiras. Seja durona para encarar a perda de um amor, de um casamento. A partir desse momento, não permita que a agressão se repita. Se tiver crianças, peça para ficar um tempo na casa de alguém. Toda mulher tem um familiar, uma amiga. Faça qualquer coisa. Você só não pode entrar em depressão, porque romper com a violência requer prontidão. E não dá para transferir para terceiros. É com você. Se não tem emprego ou profissão, arrume algo para sobreviver. Há mil formas, mesmo sem diploma. Melhor sair viva e em tempo de recuperar a autoestima. Eu fiz isso. Sei que tenho uma situação estruturada, posso pagar um advogado. Mas existem Justiça gratuita, defensores pagos pelo Estado e abrigos públicos para um socorro emergencial. Violência não é só furar um olho. Você não merece ser chamada de feia, gorda ou ouvir que sua comida é uma merda. Também não merece socos, chutes… a morte. Reagir será bom para você e seus filhos. Agora, pare de chorar, culpar o parceiro, o mundo. A Justiça está aí para punir o agressor. A você cabe enfrentar e partir para outra”.

Esse trecho faz parte da reportagem de capa da CLAUDIA de setembro, que apresenta a entrevista exclusiva da nossa editora Patrícia Zaidan com Luiza Brunet. Leia os bastidores da reportagem, na coluna da editora. 

Em entrevista exclusiva, na #CLAUDIAdesetembro, a empresária, modelo e atriz conta pela primeira vez sobre o episódio sofrido há quatro meses e enfatiza sua luta para que as mulheres não tenham medo de denunciar seus agressores. Na mesma edição, CLAUDIA relata a rotina dentro de uma Delegacia da Mulher, em São Paulo, e a história de anônimas vítimas de violência de gênero. Queremos, com essas reportagens enfatizar a importância de transformarmos a situação da mulher no Brasil, quinto país com a maior taxa de feminicídio no mundo.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Domine o fato. Confie na fonte.
10 grandes marcas em uma única assinatura digital

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Moda, beleza, autoconhecimento, mais de 11 mil receitas testadas e aprovadas, previsões diárias, semanais e mensais de astrologia!

Receba mensalmente Claudia impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições
digitais e acervos nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.

a partir de R$ 12,90/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.