Patrícia Poeta: ‘Se houver algum erro, é como na vida: corrigimos e vamos em frente’
Patrícia fala sobre gafes da profissão e ainda revela que "treina" para ter outro filho!
Patrícia Poeta, a musa da Copa
Foto: divulgação
Há dois anos e meio na bancada do Jornal Nacional, Patrícia Poeta enfrenta um novo desafio: acompanhar a seleção na Copa do Mundo e apresentar o telejornal dos estádios. “Será um prazer fazer as ancoragens ao lado de Galvão Bueno”, diz. E não é só para arrasar no campeonato que ela se prepara. Aos 37 anos, a jornalista treina para acertar a rede da cegonha! “Sabe como é: estamos aí, na tentativa… Quem sabe sai gol?” Estamos na torcida, Patrícia!
A partir da semana que vem, você vai apresentar o JN dos estádios, ao vivo. Qual a sua expectativa?
Sempre assisti às Copas do Mundo pela Globo. Quem não se lembra da emoção de Galvão Bueno em 94: “É tetra!! É tetra!”? Agora será um grande prazer tê-lo por perto.
Fátima Bernardes se consagrou fazendo as coberturas da Copa pelo JN. Ela inspira você?
Acho que, de uma forma, todos os nossos colegas com mais tempo de estrada viram uma espécie de inspiração para nós. Cada um com seu talento.
Você entende de futebol? Qual a sua relação com o esporte?
Adoro futebol. E passei a gostar mais ainda depois que tive o Felipe, 12 anos. Aprendi a jogar um pouco com ele e meu marido. De vez em quando, entro na pelada de fim de semana.
No ano passado, você disse que não descartava ter outro filho. Num ano de Copa e de eleições presidenciais, você pretende adiar mais uma vez esse projeto?
O ano tem sido corrido. E a tendência é que fique ainda mais. Mas sabe como é: estamos aí, na tentativa… Quem sabe sai gol?
Patricia com o marido e o filho jogando bola na praia
Foto: AgNews/Wallace Barbosa
Você é elogiada por lidar bem com as gafes (recentemente, Patrícia deu uma “bufada” durante uma transmissão ao vivo ao lado de Galvão Bueno). Sempre foi assim?
É claro que a gente quer que tudo saia 100% sempre. Mas nós lidamos com pessoas, com o imprevisível. É a parte de que mais gosto. Prefiro assim. Se houver algum erro, é como na vida: corrigimos e vamos em frente.
Você já chegou aonde queria?
É difícil para um jornalista dizer que realizou seu sonho. Estamos sempre em busca de desafios.
Então, qual é o seu desafio agora?
Adoro filmes, roteiros, direção. Quem sabe um dia não faça um? (Ela fez faculdade de cinema quando foi correspondente em Nova York, nos EUA)
Estar toda noite na TV dos brasileiros deve exigir uma rotina corrida. Como dá conta de tudo?
Como trabalho até as 22h, aproveito ao máximo a manhã. Às 7 h, todo mundo toma café. Levamos o Felipe à escola. Depois, vem ginástica, consulta médica, coisas da casa…
O que a idade trouxe de bom?
Uma coisa vai ficando cada vez mais clara para mim: nem tudo tem a mesma importância. Ando mais interessada no que realmente importa. O resto, a gente vai levando, né?